quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Vinícius Jr. tinha pré-acordo para jogar no Barcelona, e Real Madrid pagou quase R$ 70 milhões a mais para empresários e família; diz rádio

© EFE Vinicius Jr., na partida do Real Madrid contra o Melilla pela Copa do Rei

Vinícius Jr. finalmente fez sua estreia como titular do time principal do Real Madrid e, enquanto o interino Santiago Solari for o treinador do clube, o brasileiro deve ganhar mais espaço.

Mas a história do ex-jogador do Flamengo na Espanha poderia ser bem diferente.

De acordo com o jornalista Josep María Minguella, que participou do programa El Partidazo na rádio COPE, o Real não pagou apenas os 45 milhões de euros (R$ 190 mi na cotação atual) de sua multa rescisória.

Minguella diz que o clube pagou mais 16 milhões de euros (R$ 68 mi) para intermediários e família - 8 mi de euros para cada parte. Mas, antes de assinar com o Real, o empresário de Vinícius havia fechado um pré-acordo com o Barcelona através do agente brasileiro André Cury - chamado de "assessor do Barça na América do Sul" pelo jornal AS.

Tudo isso teria acontecido logo após o atacante se destacar no Sul-Americano sub-17, no Chile.

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Bolsonaro diz que Moro terá total liberdade e poderá escolher o chefe da PF

Fábio Motta/Estadão Conteúdo
"Ele vai indicar todos que vão compôr o primeiro escalão do Ministério", disse

O presidente eleito Jair Bolsonaro fez um breve pronunciamento à imprensa nesta quinta-feira (1) em sua casa para comentar a recente nomeação do juiz Sergio Moro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Ele contou mais alguns detalhes do “superministério” e garantiu que o magistrado terá total liberdade em suas atividades, “sempre estando ao lado da Constituição e das leis”.

“Vamos dar liberdade para ele. Ele vai indicar todos que vão compôr o primeiro escalão do Ministério. Entre eles o chefe da Polícia Federal. Porque a PF votaria para dentro do Ministério, já que deixaria de existir o ‘Ministério da Segurança’ (…). Será um ‘superministério’. Parte do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) também vai para dentro do Ministério para que ele tenha em tempo real todas as informações para combater mais que a corrupção, o crime organizado que tem levado o terror ao Brasil”, disse.

O anúncio foi feito pelo próprio presidente eleito durante a manhã através do Twitter. “O juiz federal Sérgio Moro aceitou nosso convite para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Sua agenda anti-corrupção, anti-crime organizado, bem como respeito à Constituição e às leis será o nosso norte”, escreveu em seu perfil.

Em nota oficial, Moro também reforçou que a agenda anticorrupção foi essencial para que ele trocasse de função. Ele reforçou que que teve de aceitar, uma vez que foi apresentada “a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos.”

*Informações do repórter José Maria Trindade
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Cientistas confirmam que o centro da Terra é sólido


Um novo estudo conduzido por pesquisadores da Universidade Nacional da Austrália confirma que o centro da terra é sólido. Isso pode nos ajudar a entender como a Terra foi formada.

No trabalho, eles encontraram uma forma de detectar as ondas sísmicas do tipo S, no centro do planeta. Este tipo de onda consegue viajar através de materiais sólidos, como o modelo abaixo mostra:



“Descobrimos que o núcleo da Terra realmente é sólido, mas também descobrimos que é mais macio do que pensava-se anteriormente”, explicou o autor principal do trabalho, Hrvoje Tkalčić. “O núcleo interno compartilha algumas propriedades com ouro e platina, e é como uma cápsula do tempo. Se compreendermos o núcleo, entendemos como o planeta foi formado e como ele evolui”.


Santo Graal da sismologia


As ondas-S são tão pequenas que não podem ser observadas diretamente. Esta dificuldade é tão grande que ela tem sido chamada de “Santo Graal” da sismologia global desde 1930, quando cientistas previram pela primeira vez que o núcleo interno seria sólido.

Então estes pesquisadores tiveram que desenvolver uma solução criativa, e usaram o método de correlação do campo de onda para analisar as similaridades entre os sinais de dois receptores depois de grandes terremotos. Uma técnica parecida tem sido usada pela mesma equipe para medir a profundidade da camada de gelo da antártica.

“Estamos descartando as primeiras três horas do sismograma e estamos olhando para o período entre a terceira e a décima hora depois que grandes terremotos acontecem. Queremos nos livrar dos sinais grandes”, diz ele.

“Usando uma rede de estações, pegamos cada par de receptores e cada grande terremoto e medimos a similaridade entre os sismogramas. Isso se chama correlação cruzada, ou a medida de similaridade. A partir dessas similaridades, construímos um correlograma global, um tipo de impressão digital da Terra”.

Próximos passos
Os resultados deste estudo podem ser usados para demonstrar a existência das ondas-S e inferir a velocidade delas no núcleo interno.

“Por exemplo, nós ainda não sabemos a temperatura exata do núcleo interno, qual é a idade do núcleo, ou quão rápido ele se solidifica, mas com esses avanços na sismologia global, estamos chegando lá lentamente”, explica o pesquisador.

O núcleo interno atua diretamente no campo geomagnético da Terra, e sem ele não haveria vida na superfície do planeta.

O trabalho foi publicado na revista Science. [Phys.org, Science Alert]

fonte
por Juliana Blume
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Defesa de Lula pede absolvição alegando conflito de interesse de Moro

© Reprodução Segundo a defesa, o MPF jamais conseguiu provar que o Instituto Lula, que não se confunde com o ex-presidente, solicitou ou recebeu o imóvel

A defesa do ex-presidente Lula entrou nesta quarta-feira (31) com um pedido de absolvição ou anulação do processo em que ele é acusado de receber um terreno da Odebrecht como pagamento de propina.

A alegação dos advogados é que o juiz Sérgio Moro não tem competência para julgar a ação e que o Ministério Público o escolheu com a “nítida posição pré-estabelecida para a condenação do Defendente como meio de lawfare”, alega a defesa.

Segundo os advogados, Moro teria interesses pessoais na condenação de Lula e, por isso, o seu julgamento é imparcial.

“Prática de atos por este Juízo, antes e após o oferecimento da denúncia, que indicam a impossibilidade de o Defendente obter julgamento justo, imparcial e independente; participação atual do magistrado em processo de formação do governo do Presidente eleito a partir de sufrágio que impediu a participação do Defendente — até então líder nas pesquisas de opinião — a partir de atos concatenados praticados ou com origem em ações praticadas pelo mesmo juiz”, informa o texto.

Moro, aceitou o convite do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para comandar o superministério da Justiça. Em nota, o juiz disse que perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupcao e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, o levaram a tomar esta decisão. “Na pratica, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior. A Operação Lava Jato seguira em Curitiba com os valorosos juízes locais”.

Provas inexistentes
A defesa alega, ainda, que a condenação se deu baseada em um “fiapo de prova”, de que o ex- presidente teria sido beneficiado por imóveis adquiridos com recursos provenientes de oito contratos firmados pela Petrobras.

Além disso, os advogados afirmam que Moro não levou em conta depoimentos que evidenciavam que as propinas na estatal aconteciam antes da eleição de Lula.

Cita trechos do depoimento de Pedro Baruso, ex-gerente de serviços da Petrobras, em que expõe o esquema de corrupção na empresa.

“O MPF jamais conseguiu superar a prova inequívoca, irrefutável e incontestável de que o Instituto Lula — que não se confunde com a pessoa do ex-presidente Lula, — jamais solicitou ou recebeu o imóvel… no imóvel funciona uma concessionária de automóveis que comprou o espaço gerando lucro para o grupo Odebrecht.”

por Ana Paula Machado
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Em ministério, astronauta vai comandar 63 universidades federais

© Divulgação Marcos Pontes, primeiro astronauta brasileira a ir para o espaço

Anunciado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro como ministro da Ciência e Tecnologia em seu governo, o astronauta Marcos Pontes vai ter sob seu comando as 63 universidades federais que hoje estão vinculadas ao Ministério da Educação. A transferência da responsabilidade pelas instituições de ensino superior para a pasta foi confirmada pelo vice de Bolsonaro, general Hamilton Mourão.

“Nós estamos muito fracos dentro das nossas universidades em pesquisa e desenvolvimento. Não há um compasso entre o que a universidade muitas vezes faz e as necessidades em pesquisa. É preciso casar com o sistema de pesquisa e tecnologia. Então, a partir daí, você teria uma orientação comum do que a gente realmente necessita. Estamos totalmente defasados e a era do conhecimento necessita de desenvolvimento mais do que nunca”, disse Mourão a VEJA.

Primeiro brasileiro a viajar para o espaço em 2006, Pontes é tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo o currículo divulgado em seu site oficial, o militar é engenheiro aeronáutico formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com mestrado em engenharia de sistemas pela universidade americana Naval Postgraduate School.

Sua primeira experiência na política foi em 2014, quando concorreu a deputado federal em São Paulo pelo PSB, mas não foi eleito. Filiado ao PSL de Bolsonaro desde o início do ano, Marcos Pontes chegou a ser cogitado para compor a chapa como candidato a vice-presidente, mas acabou não sendo escolhido para a vaga. No último dia 7, foi eleito segundo suplente do senador eleito Major Olímpio (PSL-SP).

O anúncio do astronauta para comandar a pasta de Ciência e Tecnologia já era dado como esperado havia alguns dias. Na segunda-feira, Marcos Pontes afirmou em uma rede social que “só faltava o anúncio oficial” para que pudesse ser confirmado para o cargo. No mesmo dia, Bolsonaro afirmou, em entrevistas a emissoras de televisão, que ele estava “quase” certo para a posição.

“Muitas coisas para fazer. Como eu sempre digo: educação para formar cidadãos qualificados, ciência para desenvolver ideias e soluções específicas para o Brasil, tecnologia para transformar essas ideias em inovações que vão se transformar em novos produtos que vão se transformar em novas empresas e gerar novos empregos. E esse ciclo virtuoso é o que nós queremos criar no Brasil”, afirmou, na gravação.

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Moro aceita convite de Bolsonaro para Ministério da Justiça

© Reuters/Rodolfo Buhrer Juiz federal Sérgio Moro vota em Curitiba

O juiz federal Sérgio Moro anunciou nesta quinta-feira que aceitou convite do presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Justiça no novo governo e disse que pretende implementar uma “forte agenda anticorrupção”.

“Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite”, disse Moro em nota pouco depois de se reunir com o presidente eleito para discutir a oferta feita pelo futuro chefe do Executivo.

“Fiz com certo pesar pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão”, acrescentou o juiz, que esteve com Bolsonaro nesta manhã na casa dele, no Rio de Janeiro.

Principal responsável pela operação Lava Jato, Moro disse que vai se afastar de novas audiências no âmbito da operação “para evitar controvérsias desnecessárias”, mas declarou que a Lava Jato seguirá em Curitiba sob comando de outros juízes.

O magistrado viajou de Curitiba para o Rio nesta manhã para se reunir com Bolsonaro. Em breve entrevista durante o voo, Moro disse que entender que o país “precisa de uma agenda anticorrupção e uma agenda anticrime organizado”, e que aceitaria o cargo se ficasse clara a possibilidade de implementação dessa agenda e convergência de ideias com Bolsonaro.

De acordo com uma fonte com conhecimento do assunto, Moro já estava decidido a aceitar e só esperava a garantia formal do próprio presidente eleito com as condições pedidas por ele para assumir o cargo: o comprometimento do governo com a aprovação das 10 medidas contra a corrupção preparadas pelo Ministério Público e a ampliação dos poderes do Ministério da Justiça.

Moro quer que o ministério volte a ser integrado com a segurança pública e passe a abarcar também o Ministério da Transparência, que inclui a Corregedoria-Geral da União. As condições já teriam sido conversadas com a equipe de Bolsonaro antes do encontro entre os dois.

Na Justiça Federal em Curitiba será aberto um processo interno para substituir Moro entre os juízes federais que se candidatarem à vaga, com prioridade para o juiz mais antigo. A informação é que os investigações e processos da Lava Jato não seriam redistribuídos, mas permaneceriam na mesma vara, só que com um novo responsável.

Moro se tornou um símbolo mundial no combate à corrupção em razão da Lava Jato, e foi quem condenou e decretou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

(Edição de Pedro Fonseca e Maria Pia Palermo)
por Rodrigo Viga Gaier
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