sexta-feira, 28 de março de 2014

Novo dispositivo permite que as pessoas inalem álcool para ficarem bêbadas rapidamente


O “Vaportini” é um novo dispositivo polêmico que promete uma "forma revolucionária de consumir álcool”.

As pessoas podem usá-lo para acelerar os efeitos do consumo da bebida, sem as calorias, carboidratos ou impurezas que normalmente vêm com ela. O aparelho aquece o álcool a 60 ºC e permite que os usuários inalem o vapor através de um canudo. A estranha engenhoca pode ser comprado por apenas R$ 100 em um site americano.

Entretanto, inalar o álcool é tão ruim quanto parece. Professor Chris Day, da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, e assessor da Drinkaware (uma instituição de caridade que promove o consumo responsável), disse: "Inalar álcool é uma nova tendência, mas que ainda não existem dados científicos sobre os efeitos. Porém, tem o potencial de ser um fenômeno perigoso e, como tal, aconselhamos as pessoas a terem cuidado se decidirem experimentá-lo". O professor destacou também que o vapor ignora os mecanismos de defesa naturais do corpo, por isso tem a aparência de ser tão inseguro.

O professor Jonathan Chick, um psiquiatra de Edimburgo, está de acordo: "Há um maior choque no cérebro do que quando o álcool é tomado por via oral, porque o corpo não tem tempo de absorver praticamente nada e isso vai aumentar o risco de danos às células cerebrais. Assim, o método não pode ser chamado de mais seguro para os órgãos do corpo", disse ele. Ele ressaltou que há um risco acrescido na inalação, que é devido ao impacto direto sobre o cérebro, ou seja, o risco de instabilidade, queda ou comportamento impulsivo. O vapor também não chega a passar pelo estômago, que limita o consumo de álcool por meio de vômitos, tornando-se perigoso e inseguro.

Os pais estão sendo avisados sobre o dispositivo que aparentemente qualquer pessoa pode comprar online. "Ele é mal aconselhado para a experimentação entre os menores de 21 anos", disse o Dr. Thomas Greenfield, diretor do Centro de Pesquisa Nacional do Álcool da Califórnia. "Pode haver pessoas inexperientes em festas sob a pressão dos colegas, que podem utilizar deste método de consumo de álcool”.


Os riscos de segurança contra incêndios são uma das principais causas de preocupação, também, com o uso desses vaporizadores de álcool. Segundo o Corpo de Bombeiros de Londres,“produtos como o Vaportini poderiam levar a um aumento preocupante do número de pessoas queimadas, causando incêndios enquanto estavam bêbadas". Um porta-voz disse: "a Brigada acredita que o aquecimento do álcool dessa forma pode aumentar o risco de alguém provocar um grave incêndio que poderia destruir sua casa ou, pior ainda, matá-la".

Dr. Greenfield também acrescentou que não foram realizados estudos sobre os efeitos do vapor de álcool em seres humanos. Somente em ratos de laboratório e outros animais têm sofridos experimentos e essas criaturas têm mostrado altos níveis de intoxicação e dependência. E os adolescentes estão, em particular, em risco, porque o cérebro não está completamente formado e muito álcool pode afetar negativamente o seu crescimento.

Os criadores de Vaportini argumentam que é legal, apesar de existir um dispositivo semelhante chamado AWOL (álcool sem líquido), que é proibido em 22 estados nos Estados Unidos. O Vaportini foi inventado em 2009 por Julie Palmer, como um dispositivo novo para consumir álcool no Red Kiva, seu próprio bar. O dispositivo não promete zero efeitos colaterais e, na verdade, também alerta os usuários que "o álcool consumido por um Vaportini é detectado da mesma forma no sangue”.

Vários outros especialistas em drogas e consumo de álcool têm rejeitado a Vaportini, alegando ser um dispositivo prejudicial que precisa ser usado com maior vigilância. Entretanto, há aqueles que apóiam o dispositivo, bem como, Kevin Morse, presidente da Spirit Partners in Greensboro, Carolina do Norte, (a empresa que comercializa AWOL). "No fim das contas, é apenas uma nova forma para adultos desfrutarem de álcool de uma maneira diferente", disse ele.



fonte:http://www.jornalciencia.com/sociedade/comportamento/3763-novo-dispositivo-permite-que-as-pessoas-inalem-alcool-para-ficarem-bebadas-rapidamente
por Priscila Nayade
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Morta-Viva: Pequena mosca consegue transformar abelhas em verdadeiras zumbis

Zumbis humanos podem até ser uma invenção da imaginação, mas na verdade existem abelhas zumbis.

Elas são transformadas de abelhas normais para zumbis, através da ação de uma determinada mosca.

As abelhas começam a apresentar um comportamento errático e bizarro que é típico de um zumbi. Estas abelhas infestadas foram descobertos em 2008, na Califórnia, por John Hafernik, professor de biologia na San Francisco State University.

Desde a descoberta inicial, as abelhas zumbis foram reportadas em Oregon, Washington, Califórnia e Dakota do Sul. Segundo o professor Hafernik, "Elas voam em torno de uma forma desorientada, são atraídas para a luz, e, em seguida, caem e passeiam de uma maneira muito parecida aos zumbis que vemos em filmes. Às vezes, chamamos o fenômeno de ‘vôo dos mortos-vivos’".


O culpado aqui é a Apocephalus borealis, uma mosca parasitária que é conhecida por implantar seus ovos nas formigas. As larvas da mosca vivem no cérebro das formigas, dissolvem seus tecidos conjuntivos e, eventualmente, as matam. Os pesquisadores agora têm razão para acreditar que as moscas têm encontrado um novo lar para os seus ovos: abelhas européias, que são comuns nos Estados Unidos. As moscas depositam seus ovos nas abelhas que, eventualmente, chocam, causando estragos nos corpos de seus hospedeiros.

O comportamento de zumbi começa assim que as abelhas são infestadas com ovos. Uma vez que os ovos eclodem, as abelhas caem mortas dentro de cinco minutos. Várias abelhas, em diversas colméias, foram afetadas por este fenômeno. 24 dos 31 locais na área de São Francisco relataram abelhas parasitadas por A. borealis. Felizmente, não há uma ameaça real de uma invasão de abelhas zumbis tão cedo.

O laboratório de pesquisa tem sugerido que a fêmea de A. borealis é geralmente a culpada, pois ela injeta seus ovos no abdômen de uma abelha doméstica, logo após entrar em contato com a abelha. Sete dias depois, até 25 larvas maduras emergirão da região entre a cabeça e o tórax da abelha. Em estado selvagem, até 13 larvas foram observadas saindo de uma única abelha. Estas abelhas infestadas abandonam suas colméias e voam em direção a fontes de luz, onde o comportamento estranho começa. Elas voam em círculos e são incapazes de se levantar. Pouco antes da morte, as abelhas param em um lugar e se enrolam.


"Eles mantêm as pernas esticadas e, em seguida, caem", disse Andrew Core, um estudante de graduação de biologia na Universidade de São Francisco. "Isso realmente mostrou um retrato de um zumbi". Core, junto com seus colegas, descobriram que as abelhas tinham maior probabilidade de serem infectadas pelo parasita quando deixavam suas colméias durante a noite. Eles também descobriram pupas da mosca perto de abelhas mortas no fundo de sua colméia de laboratório. Isso significa que a A. borealis pode realmente se multiplicar dentro de uma colméia e pode até infectar a abelha rainha.

Atualmente, os pesquisadores não sabem ao certo porque as moscas parecem estar afetando tanto o comportamento das abelhas. Eles também têm razões para acreditar que as abelhas infestadas podem realmente estar deixando a colmeia para proteger as outras abelhas do mesmo destino. Ou, os companheiros de colméia podem estar percebendo o perigo e colocando as abelhas infestadas para fora.

A Apocephalus borealis não é o único inseto que pode transformar suas vítimas em zumbis. A vespa-jóia também é famosa por sua capacidade de transformar baratas em escravas irracionais!



fonte:http://www.jornalciencia.com/meio-ambiente/animais/3764-morta-viva-pequena-mosca-consegue-transformar-abelhas-em-verdadeiros-zumbis
por Priscila Nayade
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Cientistas conseguem ler a sua mente e descobrir em quem você está pensando


O nosso cérebro é uma ferramenta afiadíssima para reconhecer rostos. Fazem milhões de anos que vivemos em grupos sociais, onde é importante diferenciar, por exemplo, quem é o chefe e quem é que nos deve uma grana.

O nível de detalhes que o nosso cérebro nota e anota ao registrar o rosto de alguém é enorme: olhos, forma da boca, nariz, cor da pele, e uma miríade de outros detalhes. Prova disso é que várias áreas do cérebro são ativadas quando estamos examinando um rosto, mais do que as que são ativadas quando olhamos para um animal ou um prédio.

E esta atividade cerebral pode ser examinada em detalhe usando imagem de ressonância magnética funcional (fMRI), por exemplo. Os cientistas já podiam, a partir de análises da atividade cerebral de vários pacientes, determinar se eles estão olhando ou pensando em um prédio ou um animal, mas a tecnologia ainda tem suas limitações – não era possível descobrir qual o prédio ou qual o animal que o paciente está vendo.

Entra em cena o estudante universitário Alan W. Cowen, aluno do professor de psicologia, ciência cognitiva e neurobiologia Marvin Chun. Trabalhando junto com o pesquisador Brice Kuhl, ele apresentou 300 rostos “de treinamento” a seis pacientes que estavam sendo submetidos ao fMRI.

Os rostos “de treinamento” apresentavam variações pontuais, como tom da pele, etnia, ou expressão, mas todos tinham a mesma cara de “foto 3×4″. Cada um dos pacientes viu a série de rostos “de treinamento” pelo menos 60 vezes, e essa atividade cerebral foi registrada.

A partir do registro de atividade cerebral, foi construído um modelo de como cada paciente reagia aos rostos. A seguir, eles apresentaram aos mesmos seis pacientes um conjunto de 30 rostos, ao mesmo tempo que eram novamente submetidos ao fMRI.

A ideia era que, analisando a atividade do cérebro, seria possível determinar traços importantes do rosto que estavam sendo visualizados, a partir da biblioteca criada no passo anterior.
A imagem reconstruída foi, então, comparada com o rosto que estava sendo apresentado. Parece mágica, mas os rostos reconstruídos representavam os rostos apresentados com uma fidelidade razoável, sendo possível determinar com certeza o sexo, idade e expressão emocional do retrato, bem como o tom da pele e a forma do rosto.

Cowen espera que, com o tempo, a precisão da reconstrução das imagens vá aumentando, a ponto de permitir que ela sirva como uma ferramenta de pesquisa no futuro, por exemplo, para estudar como as crianças com autismo respondem neurologicamente aos rostos.
O professor Chun descreve o processo como “um tipo de leitura da mente”, que poderia ser usado para reconstruir não só uma face que está sendo vista, mas uma que o paciente esteja lembrando, ou um rosto visto em sonhos. [MedicalXpress, LA Times, Yale News]

fonte:http://hypescience.com/cientistas-conseguem-ler-a-sua-mente-e-descobrir-em-quem-voce-esta-pensando/
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Arqueólogas acham ossada de criança de 3.500 anos no Piauí

Material foi encontrado no Parque Nacional da Serra da Capivara.
Arqueóloga Tânia Santana diz que maioria das ossadas pertence a crianças.

Criança de menos de um ano foi a primeira ossada a ser encontrada (Foto: Pedro Santiago/G1)

Com 129 mil hectares, o Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí reúne a maior quantidade de sítios pré-históricos do continente americano e o maior número de pinturas rupestres do mundo. Recentemente, pesquisadores da Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham) encontraram um cemitério com 12 ossadas humanas com cerca de 3.500 anos em um dos cerca de 800 sítios arqueológicos do Parque, distante 540 quilômetros de Teresina. Os corpos foram enterrados em urnas funerárias e sepulturas simples, sendo que a maioria das ossadas pertence a crianças, segundo a arqueóloga Tânia Santana.
O início da descoberta se deu em março de 2013 quando um grupo de arqueólogos estava preparando mais 10 sítios para visitação, quando se depararam com indícios da primeira ossada, a de um menino que tinha aproximadamente um ano quando foi enterrado.

Arqueólogas Adriana e Tânia fazem parte da equipe que achou 12 sepulturas (Foto: Pedro Santiago/G1)

“Deixamos a Toca do Gongo 3 (local onde foi achado o cemitério) por último já imaginando que lá encontraríamos algo mais interessante, visto que o trabalho realizado na década de 1970 na Gongo 1 já tinha histórico de enterrados. Primeiro encontramos o esqueleto de uma criança e depois mais quatro ossadas. Fizemos uma escavação em laboratório e agora estamos com os restos desse menino. Terminado ele, ainda temos mais seis para escavar”, relatou Tânia Santana.

Detalhe do crânio da criança enterrada há cerca de 3.500 anos (Foto: Pedro Santiago/G1)

As outras seis ossadas estão em urnas funerárias e serão trabalhadas em laboratório. A expectativa é encontrar mais enterramentos na Gongo 3. “Encontramos 12 sepulturas em uma área de 11 metros de cumprimento por quatro metros de largura. Ainda temos 39 metros para serem explorados e acredito que vamos achar mais. Paramos a escavação lá por enquanto, pois já temos muita coisa para trabalhar em laboratório”, afirmou a arqueóloga dizendo ainda que o trabalho em laboratório deve durar pelo menos mais seis meses.
A descoberta desse cemitério gera repercussão, pois são poucos os registros de sepulturas na Serra da Capivara. Com o novo material coletado, os pesquisadores poderão realizar trabalhos comparativos com dados colhidos em outros sítios arqueológicos e assim descobrir se aquele grupo enterrado é o mesmo que viveu em outras regiões do parque.

Arqueólogos trabalham na escavação de criança enterrada há cerca de 3.500 anos (Foto: Pedro Santiago/G1)

“Poderemos saber a cultura deles, o que eles produziam e ferramentas que usavam. Vamos entender também suas práticas funerárias porque uns usavam urnas e outros não. Além disso, vamos comparar os dados com outros grupos e saber quanto tempo essa prática (rito fúnebre) perdurou”, explicou a arqueóloga Adriana Almeida.

Detalhe do pé da ossada da criança quando foi enterrada (Foto: Pedro Santiago/G1)

Além das ossadas, foram encontrados vários materiais líticos, rochas e minerais que podem ter sido usados de diversas maneiras, que foram coletados e catalogados no laboratório da Fumdham.
“Fazemos um estudo prévio no qual catalogamos as características do material e colocamos todas as informações em um banco de dados. Depois os especialistas irão definir do que se tratam as rochas encontradas. Os objetos no Gongo 3 são variados e podem ser de machadinhas, pedras para raspar, cortar, bater etc”, conta Annelise Silva Neves, coordenadora do Laboratório de materiais líticos da fundação.

Mais antigos habitantes
O Parque Nacional da Serra da Capivara está em uma área espalhada pelos municípios de Canto do Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e, principalmente, São Raimundo Nonato. Estudos realizados desde a década de 1970 confirmaram que a presença do homem na Serra da Capivara data de 50 mil anos, os mais antigos registros descobertos na América até o momento.
Sua utilidade podia ser das mais diversas, tais como machadinhos, pontas de lança, moedores de alimento, lascas para corte de carne, couro etc. O material servia até para confecção de símbolos.

fonte:http://g1.globo.com/pi/piaui/noticia/2014/03/arqueologas-acham-ossada-de-crianca-de-3500-anos-no-piaui.html
Pedro Santiago - Do G1 PI, em São Raimundo Nonato
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Médicos trocam crânio de mulher por prótese de plástico impressa em 3D

Paciente tinha doença rara que fazia crânio ficar com 5 cm de espessura.
Cirurgia foi feita no Centro Médico Universitário de Utrecht, na Holanda.

Hospital desenvolveu prótese em impressora em três dimensões para substituir a parte superior do crânio de uma mulher de 22 anos (Foto: Reprodução/YouTube/UMC Utrecht)

Um hospital holandês obteve com sucesso a primeira cirurgia de troca da parte superior do crânio de uma paciente por uma prótese plástica criada em impressão 3D. A mulher de 22 anos sofria de uma doença rara que engrossava o crânio de forma anormal. No caso dela, o crânio tinha 5 centímetros de espessura, quando o normal seria 1,5 centímetro.
A cirurgia foi realizada no Centro Médico Universitário de Utrecht, na Holanda, e durou 23 horas. Próteses criadas em impressoras 3D já haviam sido usadas para substituir pares do crânio, mas esta é a primeira vez que quase toda a caixa craniana é substituída em um paciente.

Prótese foi implantada na cabeça de mulher de 22 anos (Foto: Reprodução/YouTube/UMC Utrecht)

O procedimento gera resultados melhores porque o uso de peças com essa tecnologia instantânea permite fazer uma reconstrução mais precisa.

"Usando a impressão 3D, podemos fazer um para o tamanho exato”, explico o médico Bon Verweij, que comandou a cirurgia, em entrevista ao jornal Dutch News. “Isto não só tem grandes vantagens estéticas, mas a função do cérebro dos pacientes muitas vezes se recupera melhor do que usar."

A cirurgia foi realizada há três meses, mas o hospital anunciou o procedimento nesta sexta-feira (26) depois de se certificar que a mulher se recuperou completamente. "Ela já voltou ao trabalho e é impossível perceber que ela foi operada", afirmou.

Mulher tinha doença rara que deixava o crânio com 5 cm de espessura (o normal é 1,5 cm) (Foto: Reprodução/YouTube/UMC Utrecht)

fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/03/medicos-trocam-cranio-de-mulher-por-protese-de-plastico-impressa-em-3d.html
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Documento da Petrobras cita comitê que Graça Foster disse desconhecer

Presidente da estatal afirma que ficou sabendo de grupo há pouco tempo.
Mas acordo para compra de refinaria, de 2006, menciona o comitê.

O acordo entre acionistas da Petrobras e da empresa belga Astra Oil para a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, prevê a atuação do comitê de proprietários que a presidente da estatal disse ter descoberto há poucos dias.

O Jornal Nacional teve acesso ao documento, que é de 2006 e foi assinado pelas duas empresas. Ele foi divulgado nesta quinta-feira (27) pelo jornal "Folha de S.Paulo".

Petrobras/Refinaria de Pasadena 26/3 (Foto: Arte/G1)

Na quinta folha, de 23 que compõem o acordo, está o artigo que trata da criação do comitê formado por um integrante de cada empresa.

Pelo documento, as decisões estratégicas sobre a refinaria dos EUA deveriam ser tomadas pelo conselho de diretores. Mas, se não houvesse entendimento, a questão deveria ser levada ao comitê, que teria que decidir por unanimidade.

O representante da Petrobras era Paulo Roberto da Costa, ex-diretor de abastecimento, que está preso por suspeita de lavagem de dinheiro.

Procurada pelo JN, a Petrobras não comentou o documento. A Astra Oil também não se manifestou.
Em entrevista publicada na última quarta (26) pelo jornal "O Globo", a presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que só no início da semana ficou sabendo do grupo e se mostrou surpresa com a informação.

Investigações
A existência desse comitê foi um dos motivos que levaram a presidente da Petrobras a criar uma comissão interna para apurar a compra da refinaria.

O negócio também é alvo de investigações pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, por suspeita de superfaturamento e evasão de divisas.

Para concluir a compra da refinaria da Astra Oil, a Petrobras gastou US$ 1,18 bilhão.

Os primeiros 50% foram adquiridos em 2006, por US$ 360 milhões (sendo US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena).

Em impostos ao governo americano foram gastos mais US$ 56 milhões, totalizando US$ 416 milhões.
Um ano antes, a empresa belga havia comprado a refinaria por US$ 42 milhões e investido mais US$ 84 milhões antes de se tornar sócia da Petrobras.

Por conta de uma cláusula no contrato, a Astra Oil conseguiu obrigar na Justiça que a brasileira comprasse o restante da refinaria, desembolsando mais US$ 820 milhões, pagos em 2012, incluindo honorários de advogados e outras despesas.

fonte:http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/03/documento-da-petrobras-cita-comite-que-graca-foster-diz-desconhecer.html
Do G1, com informações do Jornal Nacional
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