quarta-feira, 31 de maio de 2017

Senado aprova em 2º turno PEC que acaba com foro privilegiado

Depois de aprovar a PEC por unanimidade em primeiro turno, a proposta passou em segundo turno por 69 votos e uma abstenção

Senado: a matéria vai agora para a Câmara dos Deputados (Adriano Machado/REUTERS/Reuters)

Brasília – O Senado aprovou em segundo turno nesta quarta-feira a Proposta de Emenda à Constituição que acaba com o foro privilegiado para crimes comuns, e a matéria vai agora para a Câmara dos Deputados.

Depois de aprovar a PEC por unanimidade em primeiro turno, a proposta passou em segundo turno por 69 votos e uma abstenção.

A aprovação do fim do foro privilegiado no Senado acontece no momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa se restringe o alcance da prerrogativa.

Por Maria Carolina Marcello, da Reuters
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Como esperado, Copom mantém ritmo e corta juros em 1 ponto

Copom corta Selic em um ponto porcentual, de 11,25% para 10,25%, e taxa chega ao seu menor nível em 3 anos em meio à crise política

Ilan Goldfajn durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

São Paulo – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, de 11,25% para 10,25%.

A decisão foi por unanimidade e sem viés. Foi o sexto corte seguido da Selic, mas o segundo nesse patamar, levando a taxa para seu menor nível em 3 anos.

O corte de 1 ponto percentual era esperado por 9 entre 10 analistas consultados pela Bloomberg e por 47 das 57 instituições financeiras pesquisadas pelo Broadcast da Agência Estado. Também era a previsão de consenso do último Boletim Focus.

Mas o contexto é um dos mais complexos dos últimos tempos: uma crise política, disparada pelas delações dos executivos da JBS, que colocou em cheque a permanência do presidente Michel Temer.

Antes das revelações, parte dos economistas e das instituições financeiras estavam prevendo que o BC iria acelerar o ritmo do corte de juros para 1,25 ponto percentual, mas essa aposta foi perdendo força.

O enfraquecimento de Temer desestrutura a base governista no Legislativo e prejudica o andamento das reformas estruturais, especialmente a da Previdência, colocando em dúvida sua aprovação.

E esse era um dos fatores que os comunicados do Copom citavam como essenciais para controle da trajetória das contas públicas e queda estrutural da taxa de juros da economia no longo prazo.

Além disso, a turbulência pressiona para cima o câmbio, o que tem efeito sobre a inflação – ainda que esse seja um fator secundário.

A queda do IPCA, aliás, é o principal fator que justifica a queda dos juros nas últimas reuniões.

O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 4,08% ate abril, já abaixo do centro da meta do governo, que é de 4,5%. A inflação anualizada não era tão baixa há quase uma década.

A crise política também bate aqui, mas apenas marginalmente. O último Boletim Focus subiu a projeção de inflação em 2017 de 3,92% para 3,95% e a de 2018 de 4,34% para 4,4%. Tudo dentro da meta.

E tudo isso em meio a um cenário de atividade ainda fraca, e que deve ser prejudicada pela crise política. O IBGE divulga amanhã (01) às 9 horas o resultado do PIB do 1o trimestre.

A ata do Copom será divulgada na próxima terça-feira, dia 06 de junho, e a próxima reunião está marcada para os dias 25 e 26 de julho.

Por João Pedro Caleiro
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Será que podemos prever o futuro? Este estudo diz que sim


Nossos cérebros são muito bons em preencher os espaços em branco quando se trata de nosso senso de percepção – muitas vezes ao ponto de ter um filme mental de um evento inteiro antes mesmo que ele termine de acontecer. Uma nova pesquisa mostrou que essa previsão do “olho da mente” do movimento futuro ocorre em uma velocidade maior do que na realidade – um traço que poderíamos ter evoluído para compensar nosso senso de visão relativamente lento.

A menos que você tenha uma condição chamada aphantasia, o que torna impossível reunir imagens mentais, você estará familiarizado com como seu córtex visual constrói cenas imaginadas em sua mente. Até agora, a maioria das pesquisas sobre as imagens que surgem em antecipação de um evento em andamento têm sido realizadas em animais. Este novo estudo dá uma olhada no que está acontecendo no córtex visual dos seres humanos.

Já sei o que vai acontecer
Pesquisadores da Universidade Radboud, na Holanda, colocaram 29 estudantes universitários em um scanner de ressonância magnética funcional (fMRI) para mapear sua atividade cerebral enquanto observavam um ponto branco atravessar uma tela. Os participantes foram convidados a assistir a mesma animação se repetir 108 vezes ao longo de um número de sessões curtas. No final, seus cérebros foram muito bem preparados para saber o que esperar conforme o ponto percorria a tela da esquerda para a direita e da direita para a esquerda em cerca de meio segundo.
Quando eles já haviam construído essas expectativas, os participantes assistiram a uma sequência aleatória de 24 ‘pontos’. Alguns eram exatamente como os anteriores, com o ponto movendo-se na tela, enquanto outros tinham os pontos nas posições inicial ou final apenas, além de alguns ensaios ‘esquisitos’ atrasando o passo final na sequência de movimento.

O experimento inteiro foi conduzido duas vezes com cada aluno, enquanto outros quatro voluntários atuaram como controles para descartar efeitos residuais entre os ensaios. Uma série de ressonâncias magnéticas foram tomadas de seus cérebros em velocidade ultra-rápida para capturar o fluxo sanguíneo em certos tecidos. Enquanto os voluntários observavam os pontos mexerem-se, uma parte correspondente de seus córtex visuais iluminou-se com cada passo.

Quando os foi mostrado apenas o ponto de partida, as mesmas partes do cérebro foram ativadas, completando mentalmente a sequência em antecipação, embora duas vezes mais rápido do que a velocidade das sequências de pontos reais.

Mais rápido que a visão
Isso não quer dizer que possamos colocar um número sobre quão rápida essa rapidez ‘fast-forward’ é, uma vez que o scanner fMRI só pode tirar instantâneos a uma certa velocidade, mesmo em ultra-rápido. Mas isso sugere que temos uma maneira de visualizar rapidamente movimentos relativamente simples, como uma bola vindo em direção à nossa cabeça, em pelo menos metade do tempo que levaria para o evento ocorrer.

Estudos anteriores estimaram a necessidade de olhar para uma imagem por pelo menos 150 milissegundos para que nossos cérebros possam capturar informações suficientes para fazer um julgamento sobre o que olhar em seguida.

Depois disso, um estudo há alguns anos descobriu que podemos realmente realizar a tarefa muito mais rápido – em apenas 13 milissegundos – com o risco de cometer alguns erros. Isso é rápido, embora o processamento de muita informação visual venha rapidamente a um custo de utilizar mais energia.

No entanto, ainda significa que estamos vivendo até um décimo de segundo no passado, o que poderia fazer toda a diferença entre a vida e a morte. É possível que tenhamos desenvolvido essa capacidade de “prever o futuro” para economizar tempo e esforço, ajudando-nos a agir mais rápido.

“Imagine que você está de pé em uma estrada, um carro está se aproximando e você precisa decidir: eu atravesso ou eu espero o carro passar primeiro?”, exemplifica o pesquisador principal Matthias Ekman. “Nosso estudo sugere que nosso sistema visual pode avançar rapidamente a trajetória do carro e assim nos ajudar com a nossa decisão de esperar ou não”.
A pesquisa questiona o papel de nosso córtex visual não apenas na percepção de eventos atuais, mas em usar experiências passadas para construir percepções de futuros. “Assim, a noção de processos de previsão no sistema visual embaça as fronteiras entre memória e percepção, e sublinha a natureza integrada dessas duas faculdades cognitivas”, escrevem os pesquisadores em seu relatório.

Vale a pena ficar um pouco cético quanto às conclusões sobre qualquer relação entre o aumento do fluxo sanguíneo através de partes específicas do cérebro e o papel dessa parte em uma tarefa cognitiva, especialmente enquanto permanecem questões sobre quão estreitamente ligado o metabolismo é com a atividade neural, mas é inegável que nossos cérebros têm alguns truques estranhos e notáveis ​​para lidar com um mundo rápido passeando por nossos olhos. [Science Alert]

por Jéssica Maes
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Esta nova espécie de sapo tem os órgãos visível embaixo da pele


Na região neotropical do Planeta, próximo à América Central, há um grupo de chamados glass frogs (sapos de vidro) que surpreendem por sua transparência: o corpo dos glass frogs deixa os órgãos à mostra na parte de baixo, enquanto a pele protege a região da barriga. Espécies recentemente descobertas na área leste do Equador, onde se desenvolve uma faixa de vegetação amazônica, chegam mais à frente na empreitada de revelar totalmente o coração. Isso graças à pele translúcida, que se estende por todo o peito e lhes recobre o abdômen.

Eles também podem ser identificados pelas manchas verde escuras ao topo da cabeça e na maior parte do corpo. Além disso, as espécies têm um coaxar característico.

O sapo recém-descoberto expressa um comportamento diferente entre os anfíbios, porque possui cuidados parentais pelos seus filhotes. Os machos são frequentemente descritos pela prática de protegê-los. A espécie recebeu o nome de Hyalinobatrachium yaku – o termo yaku pode ser traduzido como “água” em kichwa, uma das línguas da região. Água e, sobretudo, correntes de fluxo lento são fatores cruciais para a reprodução de todos os glass frogs conhecidos.

À luz da ciência
O anfíbio foi estudado e descrito por uma equipe de cientistas liderada pelo prof. Dr. Juan Guayasamin, da universidade San Francisco de Quito, no Equador.

Identificadas as individualidades das novas espécies, os pesquisadores notaram diferenças comportamentais entre as populações. Duas delas, encontradas na vegetação de uma floresta intacta em Kallana, coaxavam debaixo das folhas, alguns metros acima da correnteza, numa região mais rasa e estreita. Outro sapo destas espécies tem sido visto em uma área coberta por florestas secundárias na vila equatoriana de Ahuano. Esse anfíbio também foi encontrado sob uma folha, um metro acima de correnteza rasa e lenta, em comportamento similar.

No entanto, na terceira localidade – uma floresta desmatada em São José de Payamino – os sapos estudados estavam empoleirados nas folhas de pequenos arbustos, samambaias e gramíneas, a uma distância de 30 a 150 centímetros acima do solo. Surpreendentemente, cada um deles estava distante em mais de 30 metros da correnteza mais próxima.

Pesquisadores constataram que, devido à distância geográfica de aproximadamente 110 quilômetros entre as localidades onde as novas espécias foram encontradas, é comum que elas se distribuam amplamente, chegando inclusive ao Peru, que compartilha a fronteira com o Equador.

As incertezas sobre o alcance em que se distribuem esses sapos provêm de uma série de razões. As espécies menores, de aproximadamente 2 centímetros, são difíceis de ser visualizadas embaixo das folhas. Mesmo que modelos das espécies tenham sido reunidos previamente para estudo, sua distinção seria quase impossível: muitos dos traços característicos, como as manchas verde escuras, perdem-se após a preservação. Por esse motivo, o estado de conservação das espécies foi listado como “carente de dados”, conforme os critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Ainda assim, os pesquisadores identificaram as maiores ameaças às espécies, incluindo a extração de óleo na região e seus problemas decorrentes: a poluição da água, a construção de estradas, a degradação do hábitat desses sapos e seu isolamento.

“Presumivelmente, os glass frogs demandam trechos contínuos de floresta para interagir com as populações próximas, e as rodovias agem potencialmente como barreiras à dispersão de espécies transitórias”, explicaram os pesquisadores.

por Carolina Goetten
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Time mexicano entra na disputa e Botafogo pode ficar sem Caraglio

Jornal afirma que atacante argentino está perto de fechar com o Atlas

Rio - O atacante Milton Caraglio, do Tijuana (México), entrou no radar de outra equipe local, o Atlas. De acordo com o jornal 'El Mercurio', as negociações estão avançadas e o argentino deve ficar mais uma temporada no país. Isso coloca um balde de água fria no Botafogo, que também tem interesse no jogador.

Milton Caraglio deve pintar no Botafogo - Reprodução

No final de semana, um jornalista da emissora de televisão argentina 'Tyc' revelou que o Alvinegro já fez uma proposta pelo atacante do Tijuana. Ele afirmou que a proposta do Botafogo para contar com o argentino de 28 anos, por empréstimo de um ano, é uma possibilidade 'muito concreta'. Entretanto, o repórter já revelava que o desejo do Tijuana era negociar o atleta com o Atlas.

No entanto, Caraglio não vem de uma grande temporada no futebol mexicano. Em 43 partidas disputadas pelo Tijuana, o jogador marcou apenas oito gols. O atacante começou a carreira no Rosario Central, mas se destacou mesmo no Vélez Sarsfield, ambos da Argentina. O atacante teve passagem discreta pelo futebol italiano, defendendo o Pescara.

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Festinhas e problema com dirigente: Mano Menezes explica sua saída do Flamengo

Treinador relatou exageros do elenco rubro-negro em 2013: 'alguns jogadores entenderam que poderiam comemorar fora do limite que eu acredito do profissionalismo do futebol'

Rio - Atual técnico do Cruzeiro, Mano Menezes teve uma passagem nada agradável pelo Flamengo em 2013. Foram três meses de trabalho e um pedido de demissão que surpreendeu a diretoria. Na ocasião, Mano disse que sua filosofia sobre futebol não estava sendo entendida pelos jogadores, mas agora ele abriu o jogo.

Mano Menezes soltou o verbo sobre sua saída do Flamengo - Divulgação

Em entrevista ao programa "Bola da Vez', que vai ao ar nesta terça-feira pela ESPN Brasil, o treinador deu detalhes de sua conturbada saída da Gávea: "Aconteceram fatos lá que me levaram a tomar uma atitude radical, porque não é comum um técnico pedir para sair. Tive que pagar multa rescisória", disse.

"E também fatos que ocorreram depois com o grupo do Flamengo, que apareceram depois em algumas festas, algumas coisas. Para quem estava atento, viu que era disso que eu estava falando. Porque nós havíamos eliminado o Cruzeiro da Copa do Brasil, um resultado importante, e aconteceram fatos naquela semana que eu achava que não deveriam ter sido comemorados. E alguns jogadores entenderam que poderiam comemorar fora do limite que eu acredito do profissionalismo do futebol", afirmou o treinador.

Uma suposta ingerência de Luiz Eduardo Baptista, vice-presidente de marketing do Flamengo na ocasião, também minou o técnico na Gávea: "Uma pessoa dentro do clube quis decidir para quem eu daria e para quem eu não daria entrevista. Foi o Bap. Eu tinha marcado duas entrevistas com dois colegas de vocês (jornalistas) e, quando essa pessoa do Flamengo descobriu, ele não queria permitir. E aí eu tive um desgaste para mostrar para ele que eu estava treinador do Flamengo, mas que o Flamengo não ia decidir minha vida profissional em todos os aspectos. Mesmo assim, fiz as duas entrevistas, e ele, internamente, considerou aquilo uma traição", concluiu.

Já sem Mano Menezes comandando o time, o Flamengo sagrou-se campeão da Copa do Brasl de 2013 sob a batuta de Jayme de Almeida. Na final, vitória sobre o Atlético-PR por 2 a 0 no Maracanã.

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Sequestrado em maternidade, Pedrinho é advogado de Aécio

Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto, raptado em um hospital de Brasília em 1986, integra escritório do advogado José Eduardo Rangel Alckmin

Pedrinho, sequestrado na maternidade recém-nascido, no primeiro encontro com seus pais biológicos Maria Auxiliadora e Jayro Tapajós Braule Pinto em 2002 (Roberto Castro/Estadão Conteúdo)

O advogado Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto é um dos defensores do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) no inquérito que o tucano responde no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos crimes de obstrução de Justiça, corrupção passiva e organização criminosa. O trabalho na defesa de Aécio, abatido pelas delações da JBS, contudo, não é a primeira vez em que o advogado de 31 anos se vê nos holofotes. Hoje doutor Pedro, registrado na Ordem dos Advogados do Brasil do Distrito Federal (OAB-DF) sob o número 29477, o defensor é mais conhecido como Pedrinho, o recém-nascido raptado pela empresária Vilma Martins na maternidade do Hospital Santa Lúcia, em Brasília, no dia 21 de janeiro de 1986. A informação foi publicada nesta terça-feira pela jornalista Lydia Medeiros, do jornal O Globo.

O sequestro só terminou no dia 8 de novembro de 2002, 16 anos depois, quando a sequestradora foi descoberta e um exame de DNA provou que Osvaldo Martins Borges, como o advogado fora registrado por Vilma, era, na verdade, Pedro Braule Pinto. Ele vivia em Goiânia com a empresária e uma irmã, Roberta Jamilly, sequestrada por Vilma Martins em 1979 e também registrada por ela. O reencontro de Pedrinho com os pais biológicos, Jayro Tapajós e Maria Auxiliadora Braule Pinto, aconteceu em 23 de novembro de 2002.

De volta à capital federal para viver com a família, Pedrinho se formou em Direito no Centro Universitário de Brasília (UniCeub) e casou-se com Nábyla Gabriela Queiroz Galvão, com quem tem um filho, João Pedro, de dois anos de idade. Vilma Martins presa em fevereiro de 2003 e condenada, em agosto daquele ano, a 15 anos e nove meses de prisão por subtração de incapaz e registro falso nos dois casos. Ela ganhou liberdade em 2008, quando conseguiu reduzir sua pena e progredir ao regime aberto. Sua pena vai até 16 de fevereiro de 2019.

Pedro Braule Pinto integra o escritório do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e advogado José Eduardo Rangel Alckmin, primo do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e defensor de Aécio Neves.

Além do livro-reportagem O Caso Pedrinho (Geração), publicado pelo jornalista Renato Alves em 2015, a história do sequestro de um recém-nascido por uma mulher que se passou por enfermeira, como fez Vilma Martins, inspirou o autor de novelas da TV Globo Aguinaldo Silva a escrever Senhora do Destino, que foi ao ar em 2004 e atualmente está no ar em Vale a pena ver de novo. A cineasta Anna Muylaert também se baseou no sequestro de Pedrinho no filme Mãe Só Há Uma (2016), que narra os conflitos de um jovem sequestrado que volta a viver com a família biológica.


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Juíza manda soltar ex-banqueiro preso na Lava Jato

José Augusto dos Santos, fundador banco BVA, é suspeito de receber dinheiro sujo referente à compra de um campo de petróleo na África pela Petrobras

Juíza substituta Gabriela Hardt (Divulgação)

A juíza federal Gabriela Hardt, que substitui o juiz federal Sergio Moro durante viagem dele a Portugal, determinou nesta terça-feira que o ex-banqueiro José Augusto Ferreira dos Santos, preso temporariamente na 41ª fase da Lava Jato, seja solto. Fundador do banco BVA, que faliu em 2014, Ferreira dos Santos é suspeito de ter recebido dinheiro sujo da compra, pela Petrobras, de um campo de petróleo no Benin, na África.

No despacho em que decide soltar o ex-banqueiro, Hardt afirma que a prisão temporária de Ferreira dos Santos cumpriu os objetivos de “evitar dissipação de provas e concertação fraudulenta de versões entre os investigados, como ocorreu em casos pretéritos nesta mesma investigação” e, assim, não se justifica sua conversão em prisão preventiva.

A magistrada estipulou, contudo, algumas restrições à liberdade de José Augusto Ferreira dos Santos. Ele deverá comparecer a todos os atos do processo, está proibido de deixar o país e deve entregar seus passaportes, não poderá deixar sua residência, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, por mais de 30 dias, nem mudar de endereço, nem deixar o país sem autorização prévia da Justiça.

As suspeitas sobre o ex-banqueiro
A evidência de que José Augusto Ferreira dos Santos pode ter recebido parte das vantagens indevidas do negócio africano da Petrobras é uma conta na Suíça em nome da Stingdale Holdings, offshore sediada no Panamá que ele mantinha com João Augusto Rezende Henriques, lobista já condenado a 19 anos e 8 meses de prisão na Lava Jato. Henriques recebeu comissão de 10 milhões de dólares da Companie Beninoise des Hydrocarbures (CBH), que vendeu o campo de petróleo à Petrobras, e repassou parte do dinheiro, 1,3 milhão de francos suíços, o equivalente a 1,5 milhão de dólares, ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em uma conta suíça.

A conta suíça da Stingdale recebeu, em maio de 2012, 1,1 milhão de dólares de uma conta em nome da offshore Acona International, a mesma usada por João Augusto Henriques para receber a comissão referente à negociação africana da estatal e remeter dinheiro sujo a Cunha. “Tais valores podem estar relacionados ao recebimento pela Acona International de comissão em contrato entre a Petrobrás e a CBH para aquisição dos direitos de exploração de petróleo no Bloco 4 em Benin e que também [a comissão] serviu para pagar propina ao então Deputado Federal Eduardo Cosentino da Cunha e, em cognição sumária, para o gerente da Petrobrás Pedro Augusto Cortes Xavier Bastos”, afirma Sergio Moro no despacho.

De acordo com os investigadores, o suposto envolvimento de Ferreira dos Santos com propinas pode não ter se restringido à compra do campo do Benin. Outra offshore do ex-banqueiro identificada pela força-tarefa da Lava Jato, a Penbur Holding S/A, no Banco BSI, recebeu, entre fevereiro e agosto de 2012, 1,1 milhão de francos suíços de contas controladas na Suíça pelo empreiteiro Ricardo Pernambuco Backheuser, dono da Carioca Engenharia e delator. “Ricardo Pernambuco Backheuser teria afirmado, em acordo de colaboração premiada, que a conta Penbur Holding teria a ele sido indicada por Eduardo Cosentino da Cunha para o recebimento de vantagem indevida em acertos de corrupção envolvendo contratos do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro”, diz Moro.

Além das duas offshores com contas na Suíça, a Ibatiba Assessoria, Consultoria e Intermediação de Negócios, empresa aberta em Três Rios (RJ) em 2010 e transferida a São Paulo em 2015, também é apontada pela Lava Jato como indicador de supostas atividades ilícitas do ex-banqueiro.

A firma, da qual José Augusto Ferreira dos Santos foi sócio majoritário até 2012, recebeu cerca de 31,3 milhões de reais das empreiteiras Mendes Junior, Andrade Gutierrez, Camargo Correa e OAS, todas envolvidas no petrolão, entre 2010 a 2012. Neste próspero intervalo de tempo, a empresa funcionava em um imóvel modesto na cidade do interior fluminense.

Controlada desde 2012 pelos filhos do empresário, Fábio Augusto Guimarães Ferreira dos Santos e Felipe Guimarães Ferreira dos Santos, a Ibatiba movimentou 88,7 milhões de reais entre 2010 e 2013, período em que teve receitas de 32,2 milhões de reais.

“Todos estes indícios convergem para o fato de esta empresa não ter realizado, efetivamente, qualquer prestação de serviços, sendo mais uma pessoa jurídica de fachada utilizada para o pagamento de vantagens indevidas”, conclui a Receita Federal em relatório anexado aos autos da investigação.

Sediada em um endereço na capital paulista que “tem todas as características de se tratar de um endereço residencial e também incompatível para o funcionamento de uma empresa que fatura milhões por ano”, segundo a Receita, a Ibatiba foi alvo de mandado de busca e apreensão nesta sexta-feira.

Por João Pedroso de Campos
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Foi ironia, afirma Perrella sobre dizer a Aécio que trafica droga

Frase está em conversa entre senadores que foi interceptada pela Polícia Federal durante investigações relacionadas às delações feitas por executivos da JBS

O senador Zeze Perrella (PTB-MG) (Jefferson Rudy/Agência Senado)

O senador Zezé Perrella (PMDB-MG) disse nesta terça-feira, por meio de nota, que a afirmação de que traficava drogas, dita por ele em uma conversa com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) interceptada pela Polícia Federal nas investigações envolvendo as delações da JBS, foi apenas uma ironia.

Na ligação feita em 13 de abril, Aécio, irritado, questiona Perrella sobre uma entrevista concedida por ele à rádio Itatiaia na qual celebra o fato de seu nome não ter sido citado em nenhuma das delações dos executivos da Odebrecht.

Aécio critica o aliado pela declaração, já que ele e o outro senador por Minas Gerais, Antônio Anastasia (PSDB-MG), do mesmo grupo político, foram citados nas delações de executivos da Odebrecht.

“Poucas vezes, eu vi uma declaração tão escrota quanto essa que você deu para a Itatiaia hoje. A não ser que sua campanha foi financiada na lua”, diz Aécio. “Pô, nossas campanhas são a mesma, Zezé. Então, numa hora dessas, cara, é hora de ter solidariedade, de separar o joio do trigo”, afirma Aécio, que cobrou defesa mútua entre os três senadores.

Perrella, então, diz: “Eu posso ter sido infeliz [na declaração] porque, na verdade, eu sou muito agredido por causa desse lance do helicóptero até hoje. Eu não faço nada de errado, eu só trafico drogas”.

Perrella se referia a uma apreensão pela PF no Espírito Santo, em novembro de 2013, de 450 kg de cocaína em um helicóptero da Limeira Agropecuária, empresa do então deputado estadual em Minas Gerais Gustavo Perrella, filho de Zezé. Apesar do envolvimento de seu piloto particular e de um ex-funcionário da Assembleia Legislativa, Gustavo não foi denunciado porque a PF não encontrou provas de sua relação com a droga. O episódio, no entanto, é usado por adversários políticos da família Perrella até hoje.

Em nota, Perrella diz que “basta ouvir o áudio na íntegra e contextualizar a expressão mencionada”. “Durante o diálogo, o senador Zezé Perrella cita o episódio do helicóptero referindo-se ao fato de que, mesmo após ter sido comprovada sua inocência, lamentavelmente, a imprensa ainda insiste em associar o seu nome ao caso”, continua.

Ainda segundo a nota, o incômodo de Perrella “está explícito no áudio, antes mesmo do momento em questão”. “Fica óbvia, inclusive pela reação do interlocutor [Aécio ri], a ironia expressa pelo senador Zezé Perrella em relação à forma criminosa e caluniosa com que abordam o assunto”.

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Palocci pede prisão domiciliar para delatar Abilio e Esteves

O ex-ministro tenta negociar pena em prisão domiciliar para incluir banco e empresa na delação

Antonio Palocci sendo preso pela Polícia Federal (REUTERS/Rodolfo Buhrer/Reuters)

São Paulo – O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci estaria negociando, em sua delação premiada, uma pena de prisão domiciliar em troca da delação de Abilio Diniz, ex-dono do Pão de Açúcar, Andre Esteves, do BTG Pactual, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são da Folha de S.Paulo.

Por Luiza Calegari
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Moro defende delações: ‘Melhor alguém condenado do que ninguém’

Em conferência em Portugal, magistrado comparou corrupção ao crime organizado e disse que investigações são 'anseio da sociedade brasileira'

O juiz Sérgio Moro fala durante as Conferências de Estoril, em Portugal (Patricia de Melo Moreira/AFP)

Responsável pelos processos da Operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba, o juiz federal Sergio Moro participou nesta terça-feira de uma conferência em Estoril, Portugal. Ao lado do ex-procurador italiano Antonio di Pietro, um dos investigadores da Operação Mãos Limpas, deflagrada na Itália nos anos 1990, e do juiz português Carlos Alexandre, responsável pela Operação Marquês, Moro falou sobre o combate à corrupção e o uso da delação premiada como ferramenta de investigação.

Para o magistrado, a corrupção como prática disseminada na relação entre políticos e empresários abala a confiança na democracia. “A democracia é fundada em uma relação de confiança entre governantes e governados. Mas em um contexto de corrupção sistêmica, essa relação de confiança é extremamente abalada. Se as pessoas entendem que a prática de crimes, que a trapaça, passam a ser uma regra de comportamento, isso afeta significativamente a confiança que as pessoas mantêm no sistema democrático. Esse é o principal aspecto negativo da corrupção sistêmica”, disse Moro.

O juiz federal afirmou que o que chama de “corrupção sistêmica” é tão grave quanto o crime organizado e defendeu, em seu combate, o uso de ferramentas semelhantes às usadas contra grandes grupos criminosos, a exemplo das delações premiadas.

“Se você tem um esquema de corrupção, é melhor ter isso descoberto e algumas pessoas punidas nesse esquema do que tê-lo oculto para sempre. Uma forma [de investigar] é usar um criminoso contra seus pares. É melhor ter alguém condenado do que ninguém condenado. Nesses processos do Brasil, foi extremamente importante para a expansão das investigações”, declarou Sergio Moro, que citou um “efeito dominó” a partir da quebra de confiança dentro das organizações criminosas.

O magistrado ainda disse que o Brasil está “dando passos sérios e firmes no enfrentamento da corrupção sistêmica” e classificou a apuração dos esquemas de corrupção na Petrobras, outras estatais e fundos de pensão como “anseio da sociedade brasileira”.

“Embora se tenha visão negativa dos casos de corrupção que estão sendo descobertos no Brasil, eu peço a todos que vejam esses casos em uma outra perspectiva. É um anseio da sociedade brasileira para que tenhamos um país mais limpo. Acredito que apesar de todas essas turbulências teremos um país melhor, uma economia mais forte e com uma democracia de melhor qualidade”, concluiu.

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Irmão de Suzane von Richthofen é internado após surto

Andreas von Richthofen foi flagrado pulando o muro de um imóvel e levado a um hospital da zona sul paulistana

Suzane Louise von Richthofen chorando, ao lado do irmão, Andreas Albert von Richthofen, durante o funeral dos pais, o engenheiro Manfred Albert von Richthofen e a psiquiatra Marísia von Richthofen, assassinados pela filha com a ajuda do namorado, Daniel Cravinhos de Paula e Silva, de gravata, à esquerda, e do irmão dele, Cristian Cravinhos de Paula e Silva, no Cemitério Redentor. (Flavio Grieger/Folha Imagem)

Andreas Albert von Richthofen, de 29 anos, irmão de Suzane von Richthofen, foi internado nesta terça-feira no Hospital do Campo Limpo, na Zona Sul de São Paulo, após ser abordado por uma viatura da Polícia Militar enquanto tentava pular o muro de um imóvel. Segundo a PM, Andreas estava desorientado e seu comportamento indicava uso de drogas. Tinha as roupas rasgadas e ferimentos no corpo. O jovem deve ser transferido para um hospital psiquiátrico.

De acordo com a secretaria de Saúde, Andreas foi levado ao hospital em razão do surto, mas não foi aberta nenhuma ocorrência criminal.

Formado em farmácia pela Universidade de São Paulo e doutor em química orgânica, o irmão de Suzane havia sido visto frequentando a Cracolândia e chegou a ser abordado por equipes de Saúde da Prefeitura, que ofereceram cuidados e tratamento médico, que ele recusou. Ao contrário do que foi informado anteriormente, contudo, ele não foi detido na região central de São Paulo, mas na Zona Sul, na Engenheiro Alonso de Azevedo, bairro de Chácara Monte Alegre.

Órfão na adolescência
Andreas von Richthofen tinha 15 anos no dia 31 de outubro de 2002, quando seus pais, Manfred e Marísia von Richtofen, foram mortos a golpes de barra de ferro enquanto dormiam na casa onde a família morava, no Brooklin, Zona Sul da capital paulista. Executado pelos irmãos Christian e Daniel Cravinhos, o crime foi planejado por Suzane, que tinha 18 anos à época e namorava Daniel.

Presa uma semana depois do assassinato dos pais, ela acabou condenada em 2006 a 39 anos e seis meses de prisão, mesma pena a que Daniel Cravinhos foi condenado. Christian Cravinhos foi sentenciado a 38 anos e seis meses de prisão.

Diante da morte da mãe e da prisão da irmã, Andreas von Richtofen teve como tutor um tio, Miguel Abdalla Neto, que se responsabilizou por ele até que completasse 18 anos.

Em março de 2015, após quase treze anos correndo na Justiça, chegou ao fim a ação que tirou de Suzane von Richthofen o direito à herança dos pais. O juiz José Ernesto de Souza Bittencourt Rodrigues, da 1ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo, considerou Suzane “indigna” do direito à herança e determinou que o patrimônio do casal seja entregue em sua totalidade a Andreas von Richthofen. Na época do crime, a herança foi avaliado em 3 milhões de reais, mas em valores atualizados é estimada em 10 milhões de reais.

O interesse pelos bens da família era um motivos apontados pela promotoria para Suzane ter planejado o crime. Em 2014, ela enviou um comunicado à Justiça, informando que não pretendia receber a herança dos pais.

“Uma vez transitada em julgado a sentença deste juízo que determinou a exclusão, por indignidade, da herdeira Suzane Louise von Richthofen, relativamente aos bens deixados por seus pais, ora inventariados, defiro o pedido de adjudicação formulado pelo único herdeiro remanescente, Andreas Albert von Richthofen”, escreveu o magistrado no despacho.

‘Crime nojento’
Em março de 2015, pouco antes da decisão judicial que excluiu Suzane da partilha da herança dos pais, Andreas von Richthofen manifestou-se publicamente pela primeira vez. Ele concedeu uma breve declaração à Rádio Estadão e encaminhou ao veículo uma carta em que questiona o promotor Nadir de Campos Júnior sobre declarações a respeito de seu pai, Manfred. No texto, Andreas se refere à irmã como assassina e ao crime cometido por ela ao lado dos irmãos Christian e Daniel Cravinhos como “nojento”.

A carta de Andreas, publicada na íntegra pelo site do jornal O Estado de S. Paulo, questiona Campos Júnior, um dos responsáveis pela condenação de Suzane, sobre declarações dadas a um programa de televisão. O promotor afirmou que Manfred tinha contas na Suíça para as quais enviava dinheiro desviado de obras do Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), empresa onde trabalhava. E que Suzane era beneficiária de tais contas. Disse, ainda, que esse dinheiro poderia ter motivado os assassinatos, uma vez que ela administraria as contas.

O irmão de Suzane se negou a responder perguntas e falou de sua vontade de deixar o país. “Aqui no Brasil o sobrenome von Richthofen tem um peso muito grande”, disse.

Na carta ao promotor, Andreas questionou: “Gostaria que o senhor declarasse esta situação: se há contas no exterior, que o senhor apresente provas, pois eu também quero saber (…) Mas, que, se isso não passar de boatos maliciosos e não existirem provas, que o senhor se retrate e se cale a esse respeito, para não permitir que a baixeza e a crueldade deste crime manche erroneamente a reputação de pessoas que nem mais aqui estão para se defender. Meus pais: Manfred Albert e Marísia von Richthofen”. E prosseguiu: “Entendo que sua raiva e indignação para com esses três assassinos seja imensa, e muito da sociedade compartilha esse sentimento. E eu também. É nojento”. À Rádio Estadão, Andreas afirmou que se sente ferido toda vez que a imprensa divulga algo sobre o crime ou seus desdobramentos.

(com Estadão Conteúdo)
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MPF fecha delação que pode derrubar Lula

João Alberto Lovera trabalhou por 31 anos na Odebecht

Lula: MPF apresenta delação contra ele (Leonardo Benassatto/Reuters)

O Ministério Público Federal acaba de fechar um acordo de leniência com João Alberto Lovera, ex-gerente administrativo e financeiro da Odebrecht.

Lovera diz que a empreiteira comprou um terreno para que fosse construída a nova sede do Instituto Lula. A ordem teria partido do presidente da empresa, Marcelo Odebrecht.

Este acordo foi incluído só agora na leniência feita entre a Odebrecht e o Ministério Público Federal. Dessa forma, Lovera não faz parte dos 77 delatores que trabalharam na empresa.

Lovera afirma que visitou o terreno em julho de 2011 acompanhado de Lula, a ex-primeira-dama Marisa Letícia e Paulo Okamotto.

A compra deste local teria acontecido com recursos do Setor de Operações Estruturadas, como era chamado o departamento responsável pela distribuição de propina da empreiteira.

“… firmando o compromisso de dizer a verdade, passa a detalhar o que se segue: que no segundo semestre de 2010, teve conhecimento de que houve solicitação de Marcelo Odebrecht a Paulo Ricardo Baqueiro de Melo, para que adquirisse imóvel destinado à construção da futura sede do Instituto Lula”, diz trecho do termo de adesão de Lovera.

O depoimento prossegue: Lovera relata que em 2010 acompanhou Paulo Melo (executivo regional da Odebrecht Realizações Imobiliárias e Participações, conhecida como OR) num encontro com Roberto Teixeira, apontado como advogado do Instituto Lula.

A Odebrecht, então, teria dado parecer contrário à compra do terreno devido a pendências judiciárias do local. “…. algum tempo depois, soube por Paulo Melo que o referido imóvel seria adquirido pela empresa DAG…”, disse ele ao MPF. Posteriormente, o local seria passado ao Instituto Lula.

“… em julho de 2011, juntamente com Paulo Melo, acompanhou uma visita ao terreno da qual participaram o ex-presidente Lula, bem como sua esposa, Marisa Letícia, Paulo Okamotto….”, disse o MPF.

“… algum tempo depois dessa visita, soube que o cliente desistiu da aquisição do terreno….”

“por conta disso, soube que a OR pesquisou uma série de outros imóveis para o Instituto Lula. Que, com relação ao imóvel da Rua Haberbeck Brandão, esse foi posteriormente adquirido pela OR….”

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Atentado no Afeganistão deixa 80 mortos e 350 feridos

Explosão ocorreu em área de embaixadas e edifícios públicos

Atentado em Cabul, Afeganistão (OMAR SOBHANI/Reuters)

Pelo menos 80 pessoas morreram e 350 ficaram feridas no atentado com carro-bomba ocorrido nesta quarta-feira, em uma área de alta segurança de Cabul, capital do Afeganistão, perto do Palácio Presidencial, onde se encontram várias embaixadas e edifícios do governo, segundo o último balanço divulgado pelo Ministério de Saúde Pública.

A explosão aconteceu por volta das 8h25 (0h55 de Brasília), perto da Praça Zanbaq, em uma área próxima às embaixadas da Alemanha, Turquia e Japão, afirmou um representante ministerial, Wahidullah Majroh.

O porta-voz da polícia de Cabul, Basir Mujahid, disse que as primeiras investigações apontam que o veículo, um pequeno caminhão do serviço de rede de esgoto, foi carregado de explosivos e detonado em uma região de bastante movimento de pessoas. “O alvo não está ainda claro, mas foi perto da Embaixada da Alemanha”, afirmou o porta-voz da polícia, lembrando que o local está cercado e que as investigações continuam.

A forte detonação, que foi ouvida em vários pontos da cidade, acontece em pleno mês do Ramadã e em um horário em que as pessoas estão chegando no trabalho. Cerca de 30 veículos que circulavam pelo local sofreram com o impacto da explosão, de acordo com informações da polícia.

Nenhum grupo armado reivindicou a autoria do atentado. Na semana passada, o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, tinha pedido que todos os grupos insurgentes respeitassem a comemoração do mês sagrado e interrompessem suas ações armadas. No entanto, no domingo, os talibãs realizaram um atentado, também com carro-bomba, em um ponto de ônibus em Khost, no sudeste do país, deixando 13 mortos e oito feridos, no primeiro dia do Ramadã.

(Com EFE)
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J&F fecha acordo de leniência com multa de R$ 10,3 bilhões

O montante, a ser pago em 25 anos, representa, segundo o Ministério Público Federal, o maior para esse tipo de acordo no mundo

JBS: considerando a correção, a projeção é que o total a ser pago pela J&F, o chamado valor futuro, alcance cerca de R$ 20 bilhões (Ueslei Marcelino/Reuters)

A Procuradoria-Geral da República e os negociadores da holding J&F, controladora da empresa JBS, chegaram a um acordo no valor de R$ 10,3 bilhões da multa que deverá ser paga pela empresa para a assinatura do acordo de leniência.

O montante, a ser pago em 25 anos, representa, segundo o Ministério Público Federal, o maior para esse tipo de acordo no mundo.

Considerando a correção, a projeção é que o total a ser pago pela J&F, o chamado valor futuro, alcance cerca de R$ 20 bilhões.

O acordo, que deverá ser assinado nos próximos dias, inclui fatos investigados nas operações Greenfield, Sépsis e Cui Bono, além da Bullish e da Carne Fraca. Do total a ser pago, R$ 8 bilhões serão destinados à Fundação dos Economiários Federais (Funcef) (25%), à Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) (25%), ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) (25%), à União (12,5%), ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) (6,25 %) e à Caixa Econômica Federal (6,25%).

“O restante da multa, R$ 2,3 bilhões, será pago por meio de projetos sociais, especialmente nas áreas de educação, saúde e prevenção da corrupção. O prazo de pagamento foi fixado em 25 anos, sendo que, neste período, os valores serão corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo [IPCA]”, diz nota do MPF.

Pelo acordo, os pagamentos serão feitos exclusivamente pela holding controladora e deverão ser iniciados em dezembro de 2017.

O total estipulado na negociação representa 5,62% do faturamento livre de impostos registrado pelas empresas do grupo em 2016.

De acordo com o Ministério Público Federal, o percentual de multa por faturamento equivale à média verificada em outros quatro acordos firmados no âmbito da Operação Laja Jato.

Em termos absolutos, o montante representa mais que a soma dos valores que serão pagos por Odebrecht (R$ 3,28 bilhões), Brasken (R$ 3,1 billhões), Andrade Gutierrez (R$ 1 bilhão) e Camargo Corrêa (R$ 700 milhões). Segundo o MPF, diferentemente do que previram outros acordos, no caso da J&F, todo o valor de multa arrecadado ficará no Brasil.

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terça-feira, 30 de maio de 2017

Ministro do STF autoriza depoimento de Temer à PF por escrito

O presidente deverá depor por escrito e terá 24 horas para responder aos questionamentos dos delegados após receber as perguntas sobre a delação da JBS

Michel Temer: a defesa do presidente recorreu STF para suspender a tentativa da PF de ouvi-lo (Ueslei Marcelino/Reuters)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou hoje (30) a Polícia Federal (PF) a tomar o depoimento do presidente Michel Temer.

De acordo com a decisão, Temer deverá depor por escrito e terá 24 horas para responder aos questionamentos dos delegados após receber as perguntas sobre as citações nos depoimentos de delação da JBS.

“A oitiva deve ocorrer, por escrito, com prazo de 24 (vinte e quatro) horas para as respostas formuladas pela autoridade policial, a contar da entrega, ante a existência de prisão preventiva vinculada ao caderno indiciário”, decidiu Fachin.

Na semana passada, a defesa de Temer recorreu Supremo para suspender a tentativa da PF de ouvir o presidente, investigado na Corte após Temer ter sido citado nos depoimentos de delação premiada da JBS.

Em petição enviada ao ministro, relator do inquérito contra o presidente no STF, os advogados sustentam que Temer não pode prestar depoimento porque ainda não está pronta a perícia que está sendo feita pela própria PF no áudio no qual o empresário Joesley Batista, dono da JBS, gravou uma conversa com o presidente.

“Não obstante, com o devido respeito, entende-se como providência inadequada e precipitada, conquanto ainda pendente de conclusão a perícia no áudio gravado por um dos delatores, diligência extremamente necessária diante das dúvidas gravíssimas levantadas – até o momento – por três perícias divulgadas”, disse a defesa.

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Fachin separa investigação sobre Temer e Aécio Neves no STF

A defesa do presidente justificou o pedido afirmando que as condutas imputadas a ele não têm relação com as acusações contra o senador

Michel Temer: o inquérito tramitará de forma separada (Ueslei Marcelino/Reuters)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu hoje (30) separar as investigações sobre o presidente Michel Temer e o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), abertas a partir do acordo de delação premiada da JBS.

Com a decisão, o inquérito tramitará de forma separada.

Todos os acusados passaram a ser investigados no mesmo processo no STF porque foram citados nos depoimentos de Joesley Batista, dono da JBS.

As decisões foram motivadas por pedidos de desmembramento dos inquéritos pelos advogados de defesa.

Na semana passada, em recurso encaminhado ao Supremo, após ser afastado do mandato por Fachin, os advogados de Aécio Neves sustentaram que a investigação não deve permanecer com o ministro e que a decisão do ministro Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, não poderia ser tomada individualmente, mas pela Segunda Turma do STF.

De acordo com a defesa de Temer, o presidente deve responder aos fatos em um inquérito separado porque as condutas imputadas a ele não têm relação com as acusações contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

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Ciclo da morte: vídeo registra uma cobra regurgitando outra cobra

A presa é expelida ainda com vida. O caso foi registrado em uma cidadezinha do interior do Texas

(Christopher Reynolds | Youtube/Reprodução)

Você sabe que as cobras não são muito fãs de dietas regradas, com intervalos de três em três horas entre as refeições e outras formalidades desse tipo. Uma vez que caçar não é uma tarefa tão simples e o alimento pode não estar sempre disponível, algumas espécies comumente escolhem presas que as satisfaçam por um longo período de tempo. Por isso, é fácil achar relatos desses répteis engolindo animais tão grandes ou até muito maiores que elas próprias, como antílopes, ou crocodilos, por exemplo.

O problema é que apostar em um jantar tão graúdo pode não ser uma boa, já que o tempo que o bicho passará dentro do corpo da cobra é proporcional ao seu tamanho. Por conta disso, a digestão lenta desses répteis por vezes os obriga a abandonar a ideia, regurgitando a refeição que acabaram de fazer.

As cobras costumam se utilizar desse recurso por várias razões, como quando percebem que comeram demais ou se sentem acuadas e precisam fugir rapidamente de alguma situação ameaçadora. Esse é um processo diferente do vômito, já que o alimento não começou nem a ser alterado pelos processos químicos envolvidos na digestão.

Enquanto dirigia pela pequena cidade de Newton, no Texas, Christopher Reynolds conseguiu captar exatamente esse momento. Isso foi possível graças a ideia ousada de descer do carro para fazer algumas fotos de uma cobra que estava à beira da estrada. Motivado por Nina, sua esposa, Christopher resolveu aproveitar o momento e fazer também um vídeo do bicho.

O que ninguém esperava é que o pedacinho de presa que pendia para fora das mandíbulas da cobra ia ser completamente colocado para fora enquanto ele filmava. E, principalmente, que o bicho que estava lá dentro seria tão comprido quanto a própria serpente.

A cobra de cor clara, depois de voltar das profundezas do corpo da escura, surpreendentemente ainda aparenta estar viva, para o espanto de quem assistia à cena. Depois de deixar a refeição no local, a predadora abandona o local do crime.

“Isso é loucura. Esse é definitivamente o dia de sorte da outra serpente. Não posso acreditar que esse carinha ainda está vivo. Ele parece ainda estar tentando descobrir o que está acontecendo”, comenta Christopher no vídeo, que você pode assistir a seguir:



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Por Guilherme Eler
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Voltando para casa? Goleiro Júlio César entra na mira do Flamengo

Jornal português afirma que time rubro-negro quer o ex-titular da seleção brasileira e diz que 'dinheiro não é problema'

Portugal - O Flamengo segue em busca de reforços para o segundo semestre. De acordo com o jornal português 'A Bola', o Rubro-Negro estaria interessado em contratar o goleiro Júlio César. Alex Muralha, titular da posição, vem sendo alvo de críticas por parte dos torcedores.

O Flamengo estaria interessado em Júlio César - André Mourão

A publicação ainda afirma que o Flamengo sabe que a saída do goleiro, que atualmente defende o Benfica, não será tarefa fácil, já que ele disse que pretende encerrar a sua carreira no time português. No entanto, no último domingo, ao desembarcar com o time português no aeroporto de Lisboa, após a conquista da Taça de Portugal, o goleiro alegou que o título era o 'último que faltava' para ele encerrar sua passagem pelo clube.

"Faltava só este troféu (Taça de Portugal) para fechar meu ciclo aqui em Portugal. Estou muito contente porque é mais um título na minha carreira. É o 33°", disse Júlio César ao jornal português 'Record'.

O jornal relembra que 'dinheiro não é problema' para o clube carioca após à venda do jovem Vinicius Júnior por 45 milhões de euros para o Real Madrid.

Júlio César foi revelado nas categorias de base do Flamengo. Ele atuou no profissional entre os anos de 1997 e 2004, quando foi negociado com a Inter de Milão. Eleito o melhor goleiro da Europa em 2010, o ex-titular da Seleção foi reserva do brasileiro Ederson durante boa parte da temporada. O contrato de Júlio César com o Benfica se encerra em 30 de junho.

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Perito da PF morre em festa após ingerir líquido tóxico em festa, no DF

Agente de 41 anos teve parada cardiorrepiratória em lancha após tomar bebida acreditando ser cerveja

Brasília - Um perito da Polícia Federal morreu na manhã deste domingo após sofrer uma parada cardiorrespiratória em uma festa, no Lago Paranoá, no Distrito Federal. Stefenson Marcus Pinto Scafutto, de 41 anos, participava do encontro de lanchas "Brasília Yatch Day", quando teria ingerido uma substância tóxica ainda não identificada acreditando se tratar de cerveja.

Agente da PF ingeriu substância tóxica acreditando tratar-se de cerveja - Reprodução Instragram

Segundo o Corpo de Bombeiros, o resgate encontrou Stefenson em seu barco, sem sinais vitais, e após 23 minutos de processo de reanimação, eles conseguiram ressuscitar a vítima, que ficou sob cuidados do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Após ser transportado para o Hospital Regional da Asa Norte, o perito foi declarado morto pouco tempo depois.

Ainda de acordo com os Bombeiros, testemunhas disseram que Stefenson havia pegado uma latinha e ingerido a substância achando que era cerveja. Uma outra versão do caso conta que uma pessoa que estava na festa teria oferecido o líquido para o policial como se fosse energético.

Em nota, a Associação Nacional dos peritos Criminais lamentou a perda do policial. Stefenson trabalhava desde 2009 no Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal. A investigação do caso está a cargo da 1ª Delegacia de polícia de Brasília.

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Caraglio no Botafogo? Atacante está perto de desembarcar em General Severiano

Atualmente, jogador veste a camisa do Tijuana, do México

Rio - O Botafogo garantiu uma vitória suada diante do Bahia, no último domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Após a partida, o técnico Jair Ventura afirmou que o Alvinegro precisa de reforços para resistir ao volume de jogos na disputa de três competições simultâneas. Antes mesmo das declarações do treinador, um jornalista da emissora de televisão argentina 'Tyc' revelou que o Alvinegro já fez uma proposta pelo atacante Milton Caraglio, do Tijuana.

Milton Caraglio deve pintar no Botafogo - Reprodução

O jornalista afirmou que a proposta do Botafogo para contar com o argentino de 28 anos, por empréstimo de um ano, é uma possibilidade 'muito concreta'. Entretanto, o repórter revela que o desejo do Tijuana é negociar o atleta com o Atlas, também do México.

Com a responsabilidade de reforçar o setor ofensivo do Botafogo em competições importantes como a Libertadores, o Brasileirão e a Copa do Brasil, Caraglio não vem de uma grande temporada. Em 43 partidas disputadas pelo Tijuana, o jogador marcou apenas oito gols.

Caraglio começou a carreira no Rosario Central, mas se destacou mesmo no Vélez Sarsfield, ambos da Argentina. O atacante teve passagem discreta pelo futebol italiano, defendendo o Pescara.

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A ‘praia de Lula’ fica a 5 minutos do triplex no Guarujá

Lula frequentou o Forte dos Andradas durante e depois de deixar a Presidência. Em 2011, passou 12 dias no local ao lado da família

Lula e Léo Pinheiro conversam na beira da piscina do sítio em Atibaia (Polícia Federal/Reprodução)

A fotografia que mostra Lula e Léo Pinheiro conversando na beira da piscina do sítio em Atibaia é mais uma prova de que o ex-presidente trata a verdade a socos e pontapés — tanto diante de plateias amestradas quanto durante interrogatórios em tribunais. No depoimento a Sérgio Moro, ele admitiu que teve encontros com o chefão da OAS, mas só em São Bernardo e no Instituto Lula. Foi desmoralizado pela imagem armazenada no computador de Paulo Gordilho, ex-diretor da empreiteira, que Lula também jura não conhecer.

Nenhuma surpresa. Sem ficar ruborizado, o torturador de fatos incômodos continua garantindo que não é o dono do sítio visitado por integrantes de seu esquema de segurança, entre 2012 e 2016, nada menos que 111 vezes. Bom de bico e ruim de álibi, não conseguiu explicar até agora nem as viagens a Atibaia nem os motivos que levaram a Odebrecht e a OAS a investirem uma bolada e tanto na reforma de uma propriedade rural que, segundo a papelada suspeitíssima providenciada pelo amigo Roberto Teixeira, pertence a um amigo de um filho do verdadeiro proprietário.

“Não é assunto para discutir agora”, desconversou o depoente em Curitiba. Ele também gostaria de deixar para depois o caso do triplex no Guarujá — outra maracutaia que até um detetive estagiário saberia desvendar em poucas horas. “Era muito pequeno para uma família de cinco filhos e oito netos”, repetiu na conversa fiada que Moro ouviu pacientemente, durante a qual tirou da manga a carta que lhe parecia decisiva: “Percebi que aquele apartamento era praticamente inutilizável por mim, pelo fato de eu ser uma figura pública e só poderia ir naquela praia numa segunda-feira ou numa quarta-feira de cinzas”.

O argumento faria sentido se Lula tivesse imaginado algum dia frequentar a praia em frente do triplex. Ele pretendia continuar desfrutando das areias do Forte dos Andradas, uma propriedade do Exército situada a menos de 5 minutos de carro do Edifício Solaris. Lula virou freguês do lugar quando estava no Planalto, e continuou aparecendo por lá depois de deixar a Presidência. Em 2011, por exemplo, a convite do então ministro da Defesa, Nelson Jobim, ele, Marisa Letícia, filhos, noras e netos passaram mais de 12 dias no local, com todas as despesas pagas pelo dinheiro dos impostos. Uma reportagem do jornal O Globo revelou que o forte fora reformado para aumentar o nível de conforto do visitante em sua terceira temporada no lugar.

A curta distância entre o triplex e a praia preferida de Lula é mais uma coincidência? Confrontado com a pergunta, o réu que de tudo sabe dirá novamente que nunca soube de nada.

Por Augusto Nunes
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Ex-tesoureiro petista João Vaccari vira réu em mais um processo

Primeira denúncia da Procuradoria da República do Distrito Federal com base na Operação Greenfield

Mais uma ação judicial para a lista do ex-tesoureiro do PT (Lula Marques/Folhapress/VEJA)

A Justiça Federal em Brasília acolheu denúncia do Ministério Público contra João Vaccari Neto, ex-diretores da Funcef e empresários ligados à Engevix.

Os procuradores identificaram um rosário de traficâncias envolvendo o Fundo de Investimento em Participações Cevix. Trata-se da primeira denúncia originária da Operação Greenfield.

Entre as acusações há gestão fraudulenta e temerária, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro que geraram um prejuízo de 402 milhões de reais ao fundo de pensão.

Por Gabriel Mascarenhas
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