sábado, 21 de outubro de 2017

Não admitimos um brasileiro contra o outro', diz Temer

© Foto: Agência Brasil

PALOTINA - O presidente Michel Temer (PMDB) disse nesta sexta-feira, 20, que o País passa por um momento em que os brasileiros devem trabalhar juntos. "Este conceito de cooperativa serve muito a nós, é muito forte para o nosso País. É o que precisamos, brasileiro cooperar com brasileiro. Não admitimos um brasileiro contra o outro. A sensação é que o Brasil quer isto, quer cooperar", disse o presidente em cerimônia para inauguração de um abatedouro de peixes em Palotina, no Paraná.

Temer falou sobre a queda da inflação e dos juros a "patamares suportáveis", além da retomada do emprego nos últimos seis meses. "Hoje, examinando esta multidão de entusiastas da C.Vale, entusiasmados pela atividade que desenvolvem, entusiasmados com o Brasil, volto para Brasília dizendo que o Brasil definitivamente voltou", disse o presidente.

Na próxima semana, a Câmara dos Deputados vai votar a acusação feita pela Procuradoria-Geral da República contra o Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. O discurso sobre a estabilidade econômica foi usado por deputados na hora de darem seu voto a favor do governo durante a primeira denúncia e deve servir como uma das justificativas da base aliada para rejeitar também a segunda acusação. Dessa vez, o presidente é acusado por organização criminosa, junto dos ministros, e obstrução de Justiça.

Aplaudido pelas cerca de duas mil pessoas que estavam no evento, o presidente disse acreditar que reação do público é um sinal de que o País está no caminho certo. "Ao longo do tempo, nós, da vida pública, nos acostumamos a detectar e analisar os aplausos. Em certas solenidades, o aplauso é cerimonioso, em outras protocolar, em outras há alguém que puxa a palma", apontou. "Aqui não, o aplauso é verdadeiro porque vem do coração."

Temer também fez elogios ao agronegócio para a sustentação do PIB em 2017. "Não fosse a atuação do agronegócio, estaríamos numa situação muito negativa. Isso se deve ao trabalho dos senhores, ao trabalho que se faz no campo".

por Caio Rinaldi, Marcelo Osakabe e Francisco Carlos de Assis
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