segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Suspeito de matar Bárbara Regina deve chegar segunda-feira em Alagoas

Otávio Cardoso foi preso no 1º dia deste mês, em Mato Grosso. Ele foi a última pessoa a ser vista com a universitária, que desapareceu há cinco anos.

Otávio Cardoso da Silva Neto foi preso com um carro roubado (Foto: Reprodução/TV Gazeta)

O suspeito de matar universitária Bárbara Regina, Otávio Cardoso, deve chegar em Alagoas na próxima segunda-feira (9). A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) neste domingo (8).
Otávio foi preso no dia 1 deste mês em Mato Grosso com um carro roubado. Três dias depois, a Justiça determinou a transferência dele para Alagoas, que está sendo feita por uma equipe da Polícia Civil.
Os detalhes sobre a transferência como hora e local de chegada não foram divulgados.
O suspeito foi a última pessoa a ser vista com a universitária. Ela desapareceu em 2012 e o corpo nunca foi encontrado. A mãe da jovem, Valéria Leite, falou que a prisão de Otávio é a única esperança que ela tem para esclarecer o desaparecimento da filha.

Barbara Regina foi vista pela última vez em dezembro de 2012 (Foto: Arquivo Pessoal)

Caso Bárbara
Bárbara Regina desapareceu em setembro de 2012, após sair de uma boate no bairro da Ponta Verde. As câmeras de segurança do estabelecimento filmaram a universitária deixando o local em companhia de Otávio Cardoso. O corpo dela nunca foi encontrado.
Em dezembro, o carro que teria sido usado para levar a vítima foi encontrado pela polícia. O veículo estava com um jovem que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos.

A primeira versão da polícia, apresentada vinte dias depois do desaparecimento da estudante, dizia que a ela havia sido estrangulada e assassinada a golpes de punhal por Cardoso. Na ocasião, a suspeita era de que Bárbara havia sido morta porque se negou a fazer sexo com o suspeito.
Em abril de 2013, a polícia apresentou Thiago, que acusou Vanessa Ingrid, suspeita de comandar uma rede de prostituição no estado, de ter sido a responsável pela morte da estudante. Por causa das duas versões apresentadas pela polícia, a família de Bárbara ficou com muitas dúvidas sobre a linha de investigação e pediu ajuda ao Ministério Público para solucionar o caso.
Um carro que pode ter sido usado para levar o corpo da estudante desaparecida, registrado no nome de Moabe Lino Balbino Júnior, foi encontrado em dezembro de 2012 e periciado por uma equipe do Instituto de Criminalística da Polícia Civil.
O veículo estava com Antônio Nunes de Brito, 23, que foi preso em flagrante por receptação e falsificação de documentos.

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