A avaliação de Henrique Meirelles foi feita durante cerimônia que marca o primeiro ano do governo Michel Temer, realizada nesta sexta-feira em Brasília
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante entrevista coletiva na sede do ministério, em Brasília (DF) (Ueslei Marcelino/Reuters)
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta sexta-feira que o desemprego ainda deve crescer no país já que tem uma reação mais lenta à retomada da economia, mas repetiu que “inevitavelmente” começará a cair na segunda metade do ano. A avaliação foi feita durante cerimônia que marca o primeiro ano do governo Michel Temer, realizada nesta sexta-feira em Brasília.
O IBGE divulgou, há duas semanas, que o número de desempregados atingiu 14,2 milhões no trimestre encerrado em março. Foi o maior registro de pessoas procurando ocupação desde o início da série histórica do indicador.
Segundo Meirelles, a recessão que o país enfrentava ficou no passado e o Brasil já voltou a crescer, o que deve trazer de volta os empregos em breve. “Estamos ainda vivendo os efeitos da recessão, o desemprego ainda está elevadíssimo e tem reação mais lenta, mas inevitavelmente começa a cair no segundo semestre”, ponderou. O ministro avaliou que a queda da confiança levou à queda no emprego. “Isso foi revertido completamente”, afirmou.
O chefe da Fazenda citou medidas aprovadas, como o limite para os gastos públicos federais, que, segundo ele, deram previsibilidade para a economia e são parte de um projeto de longo prazo “O Brasil vive um governo de profunda transformação. Encontramos um país que viveu a maior recessão da história. Foi maior do que a depressão de 1939”, disse Meirelles.
(Com Reuters e Estadão Conteúdo)
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