quinta-feira, 3 de julho de 2014

Em Miami, Sofia faz os primeiros exames

A criança chegou por volta das 15h30 ao Jackson Memorial Hospital

Sofia embarcou ontem por volta da 1h35 no aeroporto Bertram Luiz Leupolz, em Sorocaba - ERICK PINHEIRO

A menina Sofia Gonçalves de Lacerda começou ontem, seis meses depois de ter sido diagnosticada como portadora da Síndrome de Berdon, a etapa decisiva de sua batalha para se submeter ao transplante de que necessita para superar a doença. A criança chegou por volta das 15h30 (horário de Brasília) ao Jackson Memorial Hospital, em Miami, nos Estados Unidos, onde deve ser submetida ao tratamento e já fez os primeiros exames sob a supervisão do médico brasileiro Rodrigo Vianna.

Sofia embarcou ontem por volta da 1h35 no aeroporto Bertram Luiz Leupolz, em Sorocaba, com a mãe, Patrícia de Lacerda da Silva e a equipe formada por um médico e um enfermeiro num avião equipado com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O voo cumpriu quatro escalas: Goiânia, Boa Vista, Santo Domingo e Flórida, o ponto de chegada.

Conforme o advogado Antonio Miguel Navarro a viagem foi tranquila. A mãe de Sofia, Patrícia, postou mensagens na página Ajude a Sofia, que mantém na rede social Facebook, informando que tudo correu dentro do esperado. O "diário de bordo" serviu para manter os internautas cientes de tudo o que se passou durante o trajeto. Em cada pouso feito, Patrícia dava conta do estado da filha e do local onde estavam. O pai, Gilson Gonçalves da Silva, viajou em voo comercial e seu desembarque estava previsto para 1h da madrugada de hoje.

A decisão judicial que assegurou à criança o direito de ser atendida em outro país, prevê a cobertura de gastos com home care, mas Patrícia e Gilson deverão ficar a princípio na casa de outra família brasileira que lá se encontra para resolver o mesmo problema. Nos próximos dias, o casal se muda para um endereço fixo. Eles permanecerão nos Estados Unidos por pelo menos dois anos, prazo previsto para o restabelecimento de Sofia.

O drama da criança ganhou contornos de batalha judicial e só chegou ao desfecho recentemente quando o desembargador Márcio Moraes, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região em São Paulo, determinou que a União arcasse com o custo do tratamento no exterior fixado em R$ 2,2 milhões.

Sofia nasceu com uma doença rara que provoca problemas no intestino, na bexiga e no estômago e sua história mobilizou anônimos e celebridades como a cantora Claudia Leite, a atriz Giovana Antonelli e os jogadores da seleção brasileira, que autografaram uma camisa e a doaram para leilão. O valor arrecadado até agora servirá para custear a estada da família em outro país e cobrir despesas não previstas.

fonte:http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia/556424/em-miami-sofia-faz-os-primeiros-exames
José Antonio Rosa
joseantonio.rosa@jcruzeiro.com.br
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