Com 16 defesas, Tim Howard não evitou a derrota da seleção americana, mas se tornou o goleiro com o maior número de intervenções em uma Copa.
Essa é a Copa das emoções, das grandes partidas e da alta média de gols. Mas a média de gols caiu um pouco nessa fase do mata-mata. E aí podemos pensar: "É natural, as seleções jogam de maneira mais prudente, chutam menos a gol". Nada disso. As chances continuam surgindo, mas é que entre o chute e o gol tem sempre um goleiro. E que grandes goleiros estamos vendo nessa Copa do Mundo.
Exemplos: o Howard agarrou demais para os Estados Unidos. O Ochoa do México também mandou bem. Tem o Courtois da Bélgica, o Manuel Neuer da Alemanha. E não dá para esquecer o Júlio César, que pegou os pênaltis no último jogo. Essa tem sido uma Copa de goleiraços.
Uma atuação para a história. Com 16 defesas, as mais diferentes possíveis, Tim Howard não evitou a derrota dos Estados Unidos diante da Bélgica. Mas tornou-se o goleiro com maior número de intervenções em uma Copa do Mundo. A marca anterior era do peruano Quiroga, 13 defesas, em 1978.
Howard trabalhou como nunca. Foram 38 finalizações belgas, 27 na direção do gol. O goleiro americano disse que nem 20 defesas diminuiriam a dor da eliminação. Na Copa da ótima média de gols, quem deve evitá-los não tem sossego. Brilham mesmo quando não vencem.
As grandes atuações tiveram reconhecimento da torcida e da Fifa. O prêmio de melhor em campo, dado após votação popular no site da entidade, foi parar nas mãos dos goleiros em cinco das oito partidas das oitavas de final.
Assim como Howard, Mbolhi, da Argélia, pegou tudo no tempo normal. Não segurou a Alemanha na prorrogação, mas levou o troféu de ‘Homem do Jogo’. O mexicano Ochoa também mereceu a premiação, apesar da derrota. Contra a Holanda a defesa mais incrível foi à queima roupa, no chute do zagueiro De Vrij.
Outros dois escolhidos como destaques foram decisivos na disputa de pênaltis. O costarriquenho Navas defendeu uma cobrança na classificação diante da Grécia. E Júlio César pegou dois no dramático duelo contra o Chile, no Mineirão. Sem falar de uma bola no tempo normal.
Na reta final da Copa não faltam paredões como o belga Courtois, considerado um dos melhores da posição na atualidade. E o alemão Neuer que se mostrou um belo dublê de zagueiro, dando carrinhos e defendendo fora da área. É que nessa Copa os goleiros estão tão bem que se mostram craques até com a bola nos pés.
fonte:http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/07/goleiros-dao-show-de-defesa-nas-oitavas-de-final-da-copa-do-mundo.html
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