Quatro foram presos em Monteirópolis; informação foi divulgada nesta terça.
Na última semana, dois suspeitos de outro grupo foram apresentados.
Na última semana, dois suspeitos de outro grupo foram apresentados.
Informações foram divulgadas durante coletiva realizada na manhã desta terça-feira (12) (Foto: Carolina Sanches/G1)
Quatro suspeitos de roubo a bancos em pelo menos três cidades do interior alagoano foram presas pela polícia. A informação foi divulgada nesta terça-feira (12), durante coletiva realizada na Secretaria de Segurança Pública.
Na última quarta-feira (6), dois homens de outro grupo foram apresentados pela polícia.
Segundo a polícia, os quatro suspeitos desta semana tem ligação com as explosões de bancos em Monteirópolis, local onde as prisões foram realizadas, Jacaré dos Homens e Pão de Açúcar.
A ação conjunta foi realizada pela Secretaria de Segurança Pública e as policias Civil (PC) e Militar (PM).
Segundo o delegado Vinícius Martins Ferrari, da Seção de Roubo a Bancos (Serb), que faz parte da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), as últimas quatro prisões aconteceram porque havia a possibilidade de explosão de uma agência no último domingo.
"A gente se antecipou e prendeu três pessoas da mesma família e uma outra do mesmo grupo", explicou.
Foram presos Paulo Vitor Semeão, Dayane Semeão, Antônio Semeão e David Belizario.
De acordo com a polícia, Paulo Vitor foi visto com dois carros, um Ecosport e um Uno Vivare, que foram usados em ataques a bancos e depois achados queimados.
Ele teria participação direta nos três casos na região e, além disso, é apontado pela polícia como suspeito em outros roubos. Questionado pelo G1, ele negou as acusações.
Dayane, irmã dele, ajudava a manter o suspeito quando ele estava escondido, levando roupas e comida. Já Antônio é apontado como envolvido nos roubos e o David dava cobertura.
"São uma parte da grande quadrilha que atua no estado explodindo bancos", explicou o secretário da SSP, Lima Junior, ao informar que a prisão desse tipo de grupo é difícil, já que os criminosos não possuem área de atuação.
"Essa quadrilha tem membros de outros estados e a polícia alagoana está trabalhando em conjunto com as polícias dos estados vizinhos", falou o secretário.
Durante coletiva realizada na última sexta-feira (8), o delegado Vinícius Ferrari informou que cerca de 50 pessoas, dividas em aproximadamente três grupos, estão envolvidas nas práticas criminosas.
Deste monte, ao menos 30 pessoas atuam diretamente nos ataques às agencias, enquanto o restante dá apoio logístico, como dirigir o carro de fuga e recepcionar os assaltantes em esconderijos.
Carolina Sanches e Jonathan LinsDo G1 AL
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