sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Bolsonaro lidera entre evangélicos; vantagem entre católicos é menor

© Reuters O candidato à presidência, Jair Bolsonaro, durante campanha eleitoral em Taguatinga, no Distrito Federal, em Brasília – 05/09/2018

Representantes de quase um terço do eleitorado brasileiro, os evangélicos garantem a maior vantagem do candidato Jair Bolsonaro (PSL) entre os grupos religiosos segundo a pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira (4). Neste segmento, o deputado federal fluminense tem 42% das intenções de voto, contra 16% de Fernando Haddad (PT), 9% de Ciro Gomes (PDT) e 8% de Geraldo Alckmin (PSDB). Marina Silva (Rede), que é evangélica, tem 4% da preferência do grupo.

A vantagem do deputado federal em relação a Haddad é menor entre os católicos, que respondem por pouco mais da metade do eleitorado brasileiro. Embora mantenha a dianteira, o presidenciável do PSL tem 31% das intenções de voto contra 26% do candidato do PT. Neste mesmo grupo, segundo levantamento do Datafolha, Bolsonaro tem a maior rejeição: 47% contra 37% que não votariam em Haddad. Entre os evangélicos a situação é oposta: o petista tem 44% de rejeição contra 36% de Bolsonaro.

A situação de Bolsonaro confirma um movimento em seu favor que vem sendo feito por lideranças evangélicas. No último domingo, o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal e dono da Rede Record, manifestou seu apoio ao candidato do PSL. Nesta quinta, a Frente Parlamentar Evangélica (FPE), que reúne 199 deputados e quatro senadores, também oficializou sua preferência pelo presidenciável.

Considerando todos os eleitores entrevistados, Jair Bolsonaro ampliou sua liderança, passando de 32% para 35% da preferência do eleitorado, 13 pontos a mais que o segundo colocado, Fernando Haddad (PT), que foi de 21% para 22%. Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) continuam empatados em terceiro lugar dentro da margem de erro, que é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. Ciro se manteve com 11% e Alckmin oscilou negativamente um ponto, de 9% para 8%.

Marina Silva (Rede) tem 4%, João Amoêdo (Novo), 3%; Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos), 2%; e Cabo Daciolo (Patriota), 1%; Guilherme Boulos (PSOL), João Goulart Filho (PPL), José Maria Eymael (DC) e Vera Lúcia (PSTU) não pontuaram. Brancos e nulos somam 6% e indecisos, 5%.

por Leonardo Lellis
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