A filha de Lula defendeu, ainda, a relação de amizade com a presidente Dilma Rousseff
Em entrevista ao jornal carioca O Dia, Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que o pai pode ser novamente candidato à Presidência em 2018.
Ao jornal, Lurian disse que “se não tiver um nome constituído, ele vai”. Ela completou a frase dizendo: “Aguenta o tranco: a voz mudou, o cabelo e a barba caíram, mas a essência não mudou. Como militante, acho ótimo. O povo merece a conclusão desse ciclo de crescimento”.
Lurian afirmou que seu pai tem deixado Dilma Rousseff governar. A filha do ex-presidente disse que os dois líderes têm uma relação de cumplicidade e carinho e defendeu a situação ao dizer que “amigo é isso: converge, às vezes diverge…”.
Sobre a necessidade do pai enfrentar uma situação semelhante a que passa Dilma, tendo problemas com Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara Federal, Lurian exaltou a experiência política de Lula: “Ele abraçou o Collor. Com certeza, se daria muito bem com o Eduardo Cunha”.
Moradora de Maricá, no estado do Rio de Janeiro, Lurian não descarta participar do poder executivo da cidade. Ela disse não ter pretensão de ser prefeita, mas afirmou a O Dia que, se o atual ocupante do cargo, Washington Quaquá (PT), a “chamar para ficar com a parte social, iria com prazer”.
Combate a corrupção
Ou o PT refaz sua aliança com os movimentos populares ou corre o risco de sofrer sua pior derrota nas eleições do ano que vem e em 2018. A assertiva foi repassada, na noite desta segunda-feira, em São Paulo, aos presidentes dos diretórios da legenda no governo federal e em cinco Estados da Federação, durante encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No Rio, durante jantar promovido pela direção estadual do Partido Comunista do Brasil em comemoração aos 93 anos de atividades da legenda que integra a base aliada, o prefeito de Maricá e presidente do PT fluminense, Washington Quaquá, transmitiu a preocupação de Lula quanto aos rumos políticos do país.
– Há uma campanha de ódio contra o PT e não vamos assistir, passivamente, ao avanço das forças da direita, contrárias aos avanços sociais conquistados ao longo dos últimos 12 anos. É preciso reunir os movimentos sociais, os partidos de esquerda, como o PCdoB, levantar a cabeça e ir à luta. Na reunião que tivemos com o ex-presidente Lula, há algumas horas, ele foi claro ao afirmar que o PT não pode ficar acuado diante dessa agressividade odiosa – disse, em entrevista exclusiva ao Correio do Brasil.
Quaquá, que conversa com o governador do Estado do Rio, Luiz Fernando Pezão, sobre uma nova aliança entre o PT e o PMDB, aposta na união das esquerdas como forma de combater o avanço do conservadorismo na sociedade brasileira.
– O momento é de conversarmos e tratar de uma agenda ampla, capaz de aglutinar a militância de esquerda para conter o movimento retrógrado que cresceu, no país, ao longo dos últimos meses – afirmou, durante a reunião do PCdoB, à qual compareceu logo após a chegada do encontro com o ex-presidente Lula.
fonte:http://correiodobrasil.com.br/noticias/politica/filha-de-lula-diz-que-pai-pode-ser-candidato-em-2018/756794/
Por Redação, com Sputnik Brasil - do Rio de Janeiro
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