Mais 15 policiais da UPP foram denunciados pelo Ministério Público.
Os novos nomes surgiram após depoimento de cinco policiais da UPP.
O número de réus no caso Amarildo de Souza subiu para 25. Todos são policiais da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, acusados de participar de alguma forma da morte do ajudante de pedreiro. Dez já estavam presos e o Ministério Público denunciou mais 15 policiais na terça.
Dentre estes, a Justiça decretou a prisão preventiva de três: o soldado Wagner Soares e os sargentos Lourival Moreira e Reinaldo Gonçalves. Segundo a nota oficial da PM, ela respeita a decisão da Justiça, mas ainda não recebeu o mandato de prisão dos policiais. Assim que receber, vai levá-los para uma unidade prisional.
Segundo o Ministério Público, o sargento Reinaldo também é um dos quatro réus responsáveis diretamente pela tortura de Amarildo. Os outros são: o ex-subcomandante da UPP, tenente Luis Felipe de Medeiros, e os soldados Anderson Maia e Douglas Roberto Vital, presos há quase 20 dias.
Os promotores identificaram a participação dos 25 PMs denunciados. Os 15 novos nomes surgiram após o depoimento de cinco policiais da própria UPP da Rocinha, que decidiram colaborar com as investigações.
Além dos quatro que torturaram Amarildo, outros 12 ficaram de vigia. Oito PMs, que estavam dentro da sede da UPP, foram considerados omissos porque podiam ouvir a tortura e não fizeram nada para impedir.
O major Edson Santos, ex- comandante da UPP, também estava na sede da unidade. Segundo a denúncia do Ministério Público, ele foi o mandante do crime. Ele também está preso há quase 20 dias.
fonte:http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/10/justica-decreta-prisao-de-mais-tres-pms-pela-morte-de-amarildo.html
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