sexta-feira, 25 de abril de 2014

Dilma interrompe discurso para responder a manifestantes no PA

Sindicatos e manifestantes protestaram contra a Copa do Mundo.
Presidente visitou Barcarena e Belém durante a sexta-feira.

Sindicatos de trabalhadores e manifestantes levantaram faixas com reivindicações e gritaram contra a realização da Copa do Mundo durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Belém, na tarde desta sexta (25). O protesto ocorreu durante o discurso da presidente na cerimônia de entrega de máquinas agrícolas, no Parque de Exposições do Entroncamento.

As faixas traziam os escritos "S.O.S Incra" e "Técnicos administrativos em greve". Os grupos gritavam "Da Copa eu abro mão, eu quero ver dinheiro para saúde e educação", e "Não vai ter Copa". Um cartaz criticando a saúde foi levantado por uma pessoa da plateia que assistia ao pronunciamento de Dilma Rousseff.

A presidente interrompeu o discurso para responder à crítica.“Houve um hospital privado aqui que foi paralisado e fechado apesar de estar pronto. O governo federal soube disso e procurou ajudar a prefeitura. Acertei hoje com o governador que irei colocar nesse hospital um investimento. Ao governo estadual será repassado o dinheiro para esse hospital ser reaberto”, declarou Dilma.

Saúde
A crítica diz respeito ao atual impasse em relação à compra do hospital particular Porto Dias. No final do ano passado, a prefeitura de Belém anunciou que iria desapropriar o hospital e compra-lo por R$ 90 milhões. A quantia foi definida após vistoria técnica, que determinou o valor do imóvel e seus equipamentos. Após a desapropriação do hospital particular, o espaço deveria funcionar como atendimento de retaguarda na rede pública municipal, atendendo pacientes que precisam de atenção especial. No entanto, o processo não foi concluído e o hospital permanece sem funcionamento.
Vocês têm direito absoluto de falar o que quiserem. Mas temos que nos manifestar desde que não prejudique a maioria, que está calada”.

Presidente Dilma Rousseff
Ainda durante o evento de entrega do maquinário, Dilma Rousseff falou sobre o programa Mais Médicos, após ser interpelada por uma prefeita da plateia. “Agradeço a prefeita por ter falado dos Mais Médicos. Ele tem um objetivo claro: oferecer atendimento com qualidade na área de saúde. É por isso que nós estamos dando recursos parta reabrir o hospital que estava fechado. É necessário que as pessoas tenham acesso ao atendimento médico”, disse a presidente.

Segundo Dilma, o governo federal tem agido em duas frentes para contornar o déficit de médico no país: investir na formação de 11 mil médicos, assegurando que esses profissionais possam fazer residência e virar especialistas no Brasil; em paralelo, a contratação de médicos estrangeiros. “Um curso de medicina leva seis anos. Então, como a saúde de ninguém pode esperar, nós chamamos os médicos formados do Brasil, depois os médicos com diploma fora do Brasil para atender essa demanda, que não era pequena. Trouxemos os médicos para os pequenos municípios do Norte e Nordeste, e das periferias dos grandes municípios, para as comunidades quilombolas e indígenas, que não eram atendidos por médicos na atenção”, afirmou Dilma, que garantiu ainda que, até o final deste mês, 100% da demanda de médicos do Pará e do Brasil serão atendidas.

Entre palmas e críticas, ao final do discurso, Dilma Rousseff se direcionou ao grupo que se manifestava contrário a presidente. “Vocês têm direito absoluto de falar o que quiserem. Mas temos que nos manifestar desde que não prejudique a maioria, que está calada”.

fonte:http://g1.globo.com/pa/para/noticia/2014/04/veja-imagens-de-protestos-durante-visita-de-dilma-rousseff-belem.html
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