28 de maio - São Paulo, Brasil - Painéis de LED são instalados na estação Sé do metrô, no centro de São Paulo.
Os metroviários de São Paulo decidiram entrar em greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira, 5. Uma assembleia com milhares de trabalhadores na sede do Sindicato dos Metroviários, no Tatuapé, zona leste, deliberou pela paralisação às 19h44.
As Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás não vão operar nesta quinta-feira (5). Durante os discursos ano microfone do sindicato, a mesma ideia era repetida: essa greve deve ser diferente, sem prazo para terminar. Mais cedo, o presidente da entidade, Altino de Melo Prazeres, havia sinalizado que o Metrô mesmo com liminar, não conseguirá alterar as decisões do sindicato.
Negociação
Os funcionários do Metrô rejeitaram e vaiaram a proposta de 8,7% oferecida pela empresa, assim como o vale-refeição a R$ 290 (hoje é de R$ 247). O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia sugerido aumento de 9,5% e R$ 320 de VR. Os metroviários pedem 16,5% e dizem que não voltam a trbaalhar se não houver uma oferta de ao menos 10%. O metrô tem cerca de 9,7 mil funcionários.
Prazeres Júnior orientou os metroviários que não têm certeza de querer entrar em greve a ir doar sangue. 'Não tem chance de fura-greve'.
Presidente do Metrô vê greve 'com muita preocupação'
O presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco disse na tarde desta quarta-feira, 4, que vê "com muita preocupação" uma greve da categoria às vésperas da Copa. Ele ainda criticou o fato de alguns operadores de trens terem usado a comunicação sonora das composições para alertar a população sobre o risco de greve.
"Não é uma atitude correta e, na nossa opinião, fere as condições de paz. Tivemos também que chamar a polícia porque a manifestação dos metroviários na Sé foi tumultuada." O dirigente afirmou que um plano de contingenciamento pode ser adotado em caso de greve, com alguns supervisores tentando operar parte das linhas - medida criticada pelo sindicato, que a acusa de ser arriscada.
O sindicato dos metroviários afirma que os trabalhadores não aceitarão propostas de reajuste de salário menores do que dois dígitos - os motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista, por exemplo, obtiveram aumento de 10% pelo segundo ano consecutivo. Outro ponto central da reivindicação dos metroviários diz respeito ao plano de carreiras da categoria dentro do Metrô, que é controlado pelo governo do Estado.
CET entra em greve nesta quarta-feira (4)
Agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) decretaram greve por tempo indeterminado na noite desta quarta-feira, dia 4. Em assembleia realizada na Câmara Municipal, cerca de 700 marronzinhos - mais da metade do efetivo - recusaram a proposta de 8% reajuste salarial feita pela gestão de Fernando Haddad (PT) e optaram por paralisação imediata.
O sindicato que representa a categoria reinvidica aumento real de 12,9% e reajuste de 20% nos vales de alimentação e de refeição ofertados pela CET. A empresa sabia da greve desde 30 de maio.
fonte:https://br.noticias.yahoo.com/metrovi%C3%A1rios-confirmam-greve-nesta-quinta-feira-230224819.html
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