Edgardo Bauza, campeão da Libertadores com o San Lorenzo, é outro nome cotado
São Paulo, SP, 15 (AFI) – Brasil e Paraguai, duas seleções que em baixa nas últimas temporadas, após grandes campanhas entre os anos 90 e 2000. Apesar de caminharem juntos na crise, as federações dos dois países trilharam percursos opostos na hora de pensar na reestruturação. Se o Brasil apostou em Dunga, os paraguaios tentam contratar Tite.
O ex-treinador do Corinthians recebeu uma proposta da seleção sul-americana, já visando as disputas da Copa América do Chile, em 2015, e a Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Com ofertas do futebol europeu, ele ainda não se definiu sobre o futuro.
Após deixar o Timão, no final do ano passado, Tite aproveitou todo o primeiro semestre para se atualizar. Durante este oito meses, ele acompanhou trabalhos de vários técnicos na Europa e, nesta semana, foi à Argentina onde se encontrou com o técnico do Boca Juniors, Carlos Bianchi, e onde acompanhou a final da Libertadores, vencida pelo San Lorenzo-ARG.
Ao contrário de Dunga, Tite passou 8 meses se atualizando
Todo este tempo de preparação tinha um motivo. Tite esperava ser anunciado como técnico da Seleção Brasileira, já que Felipão já havia adiantado que dificilmente ficaria, após a Copa do Mundo. Com o anúncio de Dunga, o treinador chegou a iniciar conversas com a seleção japonesa, mas recusou a oferta. Isso já havia acontecido durante o primeiro semestre com Atlético-MG, Botafogo, Grêmio e Internacional.
A expectativa é de que a seleção paraguaia anuncie seu novo treinador somente em outubro. Além de Tite, Edgardo Bauza, campeão da Libertadores com o San Lorenzo, é outro nome cotado. Até lá, Victor Genes será o técnico interino nos amistosos contra a Ucrânia, no dia 3 de setembro, em Kiev, e contra os Emiratos Árabes, no dia 7, na Áustria.
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