quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O teletransporte já existe, mas apenas de partículas individuais


Não é a primeira vez que escrevemos aqui no Hype sobre teletransporte. Enquanto ainda não somos capazes de magicamente transportar pessoas de uma localidade até outra, o teletransporte quântico – de partículas – é real já faz alguns anos.

Segundo o professor de física e matemática da Universidade de Columbia e cofundador do World Science Festival, Brian Greene, essa versão do teletransporte é usada rotineiramente por cientistas.

Por exemplo, o físico Anton Zeilinger habitualmente teletransporta partículas de Tenerife para La Palma, nas Ilhas Canárias. Além deste grupo de pesquisa espanhol-canadense, um grupo chinês também já realizou a façanha diversas vezes.

Emanharamento quântico
Por enquanto, só podemos teletransportar partículas individuais. Podemos pegar uma partícula em um local e, em certo sentido, criar uma versão idêntica, com exatamente as mesmas propriedades, e exatamente o mesmo estado quântico, em outro lugar.

Isso significa, em essência, que você passou uma partícula que estava em um lugar para outro. E, de fato, o próprio processo destrói a partícula inicial. Assim, a única versão dessa partícula que existe quando o processo acaba é aquela que foi criada na segunda localidade.

Essa explicação não se aprofunda no fenômeno utilizado para alcançarmos sucesso nesta empreitada: o emanharamento quântico. Você pode ler sobre ele aqui. Além disso, deixa de lado questões éticas do teletransporte – conheça algumas.

E quando seremos capazes de teletransportar pessoas?

Provavelmente, vai demorar bastante.

Os procedimentos usados em partículas individuais simplesmente não podem ser escalados para mais e mais partículas, ainda.

Mas quem sabe? Greene sugere que daqui a 500 ou 1.000 anos, talvez exista algo que humanos possam experimentar.

“Se acontecer em nosso tempo de vida, eu posso te dizer uma coisa com certeza – não serei a primeira pessoa a entrar nesse dispositivo”, brinca. [BusinessInsider]

por Natasha Romanzoti
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