quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Pedidos de impeachment de Temer ficam parados nas mãos de Maia

Paulo Lopes/Futura Press

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, não analisou 25 pedidos de impeachment apresentados contra o presidente Michel Temer. Como presidente da Casa, Maia pode arquivá-los ou dar prosseguimento a eles.

Há um ano, o primeiro pedido foi apresentado. No total, já foram 26 pedidos – Maia arquivou apenas um, apresentado em fevereiro. Genérica, a peça tinha como alvo não apenas Temer mas também 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, ministros de Estado, o procurador-geral da República, prefeitos, vereadores, OAB e demais gestores públicos “que desonram o Código de Ética da Magistratura.”

Os três primeiros pedidos foram apresentados entre novembro e dezembro de 2016 e diziam respeito à acusação feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero. Ele afirmou que o presidente o pressionou para liberar a construção de um apartamento de Geddel Vieira de Lima em Salvador.

Após a divulgação da delação da JBS, em maio deste ano, 22 novos pedidos foram apresentados por parlamentares, professores universitários, membros de sindicatos e advogados.

O principal pedido foi apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil uma semana após a divulgação da delação.

A legislação não determina prazo para que os pedidos sejam analisados. Próximo a Temer, Maia afirmou na segunda-feira, durante evento da revista “Veja”, que, se tivesse direito a voto, teria optado por barrar o prosseguimento das duas denúncias contra o presidente. As provas colhidas pelo Ministério Público, segundo ele, eram muito frágeis.

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