quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Esplanada: Polícia tem provas que jovem viajou para SP no caso Feliciano


Patrícia Lélis viajou para a capital paulista para negociar pagamento de R$ 300 mil por seu silêncio, o que derrubaria a tese de sequestro e coação

Rio - A Polícia já tem evidências de provas de que a jornalista Patrícia Lélis viajou para a capital paulista a fim de negociar o pagamento de R$ 300 mil em parcelas de R$ 50 mil por seu silêncio. Desta forma ela mudaria a versão revelada à Coluna, da agressão e tentativa de estupro pelo deputado Marco Feliciano dentro do apartamento funcional – denúncia que ela mantém e que também já é investigada em Brasília e com fortes indícios de ter ocorrido.

A suposta negociação veio abaixo quando a mãe de Patrícia chegou de surpresa em SP atrás da filha, saíram do hotel e foram à delegacia.

Prints, sempre
O que derrubou a tese de seqüestro qualificado e coação contra Patrícia em SP foi a mesma prova que ela apresentou contra Feliciano: prints de conversas no WhatsApp.

Prints mostram conversa entre Patrícia e Bauer - Foto: Reprodução

Vendeta
Quem entregou Patrícia foi Emerson Biazon, que a levou para SP propondo emprego. Ele se sentiu traído ao se ver denunciado por ela na Delegacia da Mulher no DF

Emoçõe$
Emerson mostrou ao delegado do 3º DP conversas atribuídas a Patrícia no aplicativo, nos quais falam dos R$ 300 mil. Ambos estavam tensos sobre possível vazamento.

Prepostos..
Questionada pela Coluna, Patrícia admitiu ontem que deixou Emerson e um homem chamado Artur, do Rio, negociarem com o assessor de Feliciano.

Queria paz
Patrícia revela, em sua defesa, que se envolveu e não pediu dinheiro. “Não peguei nada, era para eles. Eu só queria que Feliciano e Bauer me deixassem em paz”.

Cara limpa
A polícia continua com a cautela necessária. O delegado Hellmeister ouviu Emerson por três horas, e descobriu que Patrícia pagou R$ 700 por uma maquiagem para um vídeo.

Mistério
Outro mistério, que a Coluna já revelou: quando Patrícia já estava em SP, ela telefonou para a mãe e pediu uma conta com CNPJ para depósito, sem rastros.

Mãe é mãe
Ontem, durante 40 minutos de entrevista à Coluna, a mãe de Patrícia protegeu a filha, narrou ordem cronológica do que viu em SP e na defesa revelou o saldo atual: R$ 126.

Defesa
O criminalista José Carlos Carvalho, advogado de Patrícia, vai pedir aprofundamento das investigações policiais, em SP e Brasília. Alega que a cliente é vítima de montagens e que ela sofreu seqüestro e coação. Na entrevista à Coluna (vamos publicar no canal no Youtube) a mãe reforça detalhes de como a filha era coagida até elas fugirem.

Sem santos
Agora, há duas frentes claras de investigação, nas quais ninguém é santo nessa novela: Feliciano é forte suspeito de ter descido a mão na garota. E ela, muito suspeita de ter tentado vender seu silêncio. Ambos passaram a negar, em suas defesas.

Off, por ora
Um deputado que mora no andar superior ao de Feliciano, confidenciou a amigos que ouviu comentários dos porteiros e seguranças sobre o escândalo do dia 15 de junho.

Quem apareceu..
O chefe de gabinete de Feliciano, pivô da encrenca em SP, apareceu em Brasília, Circula com dois capangas – visivelmente policiais. A coluna obteve foto de fonte.

Escolta
O advogado de Patrícia, ao saber da presença de Bauer e asseclas, oficiou as autoridades judiciais e pediu proteção policial 24 horas para a jovem e família

Coluna de Leandro Mazzini
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário