Cerca de 370 kg de cocaína foram encontrados em uma fábrica da Coca-Cola, em Signes, uma vila ao Sul da França. A droga estava escondida em sacos dentro de uma entrega de suco de laranja concentrado, que chegou para a fábrica em um contêiner da América do Sul. Conforme a investigação, a quantidade de cocaína equivale a 50 milhões de euros!
Autoridades francesas garantem que esta é a maior apreensão da droga em terras francesas até hoje. E, apesar do estoque ter sido encontrado na fábrica da Coca-Cola, a polícia já descartou o envolvimento dos funcionários no caso. Conforme o site da BBC, embora o episódio tenha acontecido no final de agosto e a origem da droga estar sendo rastreada, ainda não há novidades sobre os responsáveis.
A ironia neste caso todo, como você já deve ter percebido, é que fato da cocaína ter sida encontrada em uma fábrica da Coca-Cola. Isso porque não é de hoje que as pessoas comentam por aí a droga pode estar presente na fórmula secreta do refrigerante.
Cocaína x Coca-Cola
Aliás, como já mostramos nesta outra matéria sobre a bebida mais famosa do mundo, no início a cocaína estava mesmo na composição do refrigerante. A fórmula original, desenvolvida pelo farmacêutico americano John Pemberton, em 1866, continha pelo menos 9 miligramas da droga em cada copo da bebida.
Naquela época, a bebida era considerada um tônico e continha extrato da folha de coca. Mas, segundo a história oficial, em 1904, o ingrediente polêmico foi substituído pelo extrato livre da droga. Pelo menos é o que dizem por aí.
Mas, polêmicas a parte, a última grande apreensão de cocaína envolvendo os franceses aconteceu em abril de 2015. E, embora não tenha sido nada parecida com a de agora, a quantidade também foi impressionante: 250 kg. Na época, dois homens foram capturados pela aduana francesa tentando velejar um iate com a droga, que seria encaminhada ao Reino Unido.
E você, não achou essa notícia, no mínimo, curiosa? Agora, falando em drogas pesadas, você deveria conferir ainda: 5 substâncias mais viciantes do mundo.
Renata Medeiros
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