quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Este é o homem que o PT quer longe da Lava Jato


Atente para o currículo resumido que se segue:

“Newton Trisotto foi ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC), entre 2010 e 2011. Natural de Ituporanga, no Vale do Itajaí, é bacharel em direito pela Fundação Regional de Blumenau (Furb) e ingressou na magistratura em 1976. Ele foi nomeado juiz de direito substituto de segundo grau em 1994 e se tornou desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) em fevereiro de 1997”.

Te parece um currículo notarial, não? Nenhum lustro midiático daquele que se espera nessa época reality shows, de arrotação de peru via Facebook –ou daquelas opiniões cheias de adjetivos, que juízes aposentados (que gostam de aparecer na televisão) costumam moer nas rádios, sempre ao vivo.
Mas é de Newton Trisotto que o Brasil precisa: é o linha-dura que segue as leis à risca.
Esplenéticos, atrabiliários e coléricos pedem impeachment e são capazes de ir às ruas, dia 16, gritar por isso: pura bobagem.

Pra que impeachment? La Maison est tombée: a casa já caiu. Há que se cuidar agora do rigor na aplicação da lei aos bandidos.
Esqueça o impeachment: o apoio tem de ser dado ao ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Newton Trisotto. E ele está saindo de cena: os bandidos aplaudem: fecham-se as cortinas
Newton Trisotto é o relator do julgamento que manteve preso João Procópio, homem apontado pela Polícia Federal como operador de Youssef no exterior.
Mas está ali por acaso: ocupando a vaga aberta pela aposentadoria do ministro Ari Pargendler.

Dilma deve nomear alguém para a vaga de Ari por estes dias.
Se eu fosse ela, manteria Newton Trisotto ali. Nas mãos dele está o futuro de gente honesta como Marcelo Odebrecht e José Dirceu. Sobre os dois, aliás: são mentirosos, lobistas, criminosos: mas também têm muitos defeitos, como diria Lula.

Vou te lembrar algumas frases do ministro Newton Trisotto, disparadas no final do ano passado:

“A corrupção brasileira é “uma das maiores vergonhas da humanidade”.
E, ao hipotecar toda a sua solidariedade a Sérgio Moro, pediu-lhe “coragem”: e citou o jurista Ruy Barbosa, ao dizer que um juiz não pode ser “covarde”:
“Não há salvação para o juiz covarde. O juiz precisa ter coragem para condenar ou absolver os políticos e os economicamente poderosos”

Nos EUA, a nomeação de juízes conservadores para a Suprema Corte sempre foi associada a brecar os direitos civis. Desde Nixon, tivemos figurinhas conservadoras como William Renquist, Sandra O`Connor, John G. Roberts Jr. , Samuel Alito, todos com posições bem claras. Afinal lá o barato é outro: segurar a peruca das demandas do “campo social”, porque é o que resta ao conservador –já que corrupção ali é inexistente ou nula.

Aqui, no país em que se rouba mosca de aranha cega e lençol de fantasma, um linha dura como Newton Trisotto é necessário não por motivos análogos aos conservadores da Suprema Corte dos EUA: mas porque Trisotto vai saber ser justo e duro com os ladrões.
Dilma salvaria seu futuro politico se mantivesse Newton Trisotto onde está: brandindo contra os dirceus e odebrechts da vida o que a lei lhes reserva…

fonte:https://br.noticias.yahoo.com/
Por Claudio Tognolli
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