terça-feira, 6 de setembro de 2016

Bumlai se apresenta à PF em Curitiba

Em 10 de agosto, o juiz federal Sergio Moro determinou que o empresário voltasse à prisão

O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai (Vagner Rosário/VEJA.com)

Por Da redação access_time 6 set 2016, 11h51 - Atualizado em 6 set 2016, 12h17 Política chat_bubble_outline more_horiz
O pecuarista José Carlos Bumlai, investigado na Operação Lava Jato, se apresenta na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR). Bumlai estava em prisão domiciliar desde março para tratamento de um câncer - 06/09/2016

O pecuarista José Carlos Bumlai se apresentou às 10 horas desta terça-feira à Polícia Federal de Curitiba, no Paraná. Amigo pessoal do ex-presidente Lula, o empresário cumpria prisão domiciliar desde março deste ano, para tratar um câncer. No último dia 10 de agosto, contudo, o juiz federal Sergio Moro determinou que ele voltasse para a prisão.

Nesta segunda-feira, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região negou pedido de habeas corpus em que o empresário pedia a revogação da prisão preventiva, decretada pelo juiz federal Sergio Moro.

No recurso junto ao TRF, a defesa de Bumlai alegou que a prisão preventiva não mais se justifica, em função do encerramento da instrução do processo. A defesa sustentou que Bumlai é réu confesso e que não há enquadramento por organização criminosa.

A Justiça Federal determinou que a defesa de Bumlai apresente o resultado de todos os exames médicos. O pecuarista é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e por crimes financeiros. Em 2004, ele contraiu empréstimo fraudulento de 12 milhões de reais no Banco para o Partido dos Trabalhadores. A dívida foi quitada com recursos desviados da Petrobras.

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