sexta-feira, 7 de março de 2014

Turista alemão come moscas para sobreviver após ficar perdido na Austrália

Dudzisz, diabético dependente de insulina de 26 anos, ficou perdido por mais de duas semanas no Outback australiano

O turista alemão Daniel Dudzisz, que ficou perdido por mais de duas semanas no Outback da Austrália (interior usualmente remoto e não habitado do país), sobreviveu comendo moscas após se perder e ficar preso por enchentes, disse a polícia nesta sexta-feira.

Queensland Police Service

Turista alemão Daniel Dudzisz sobreviveu comendo moscas após se perder em Outback australiano
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Dudzisz foi resgatado por um motorista no fim da noite de quinta perto da cidade de Windorah, no Estado de Queensland, disse o inspetor policial Mark Henderson.

O diabético dependente de insulina de 26 anos foi visto pela última vez no dia 17, quando deixou Windorah para caminhar por 77 km na direção norte e através de um terreno acidentado em direção ao assentamento de Jundah, disse Henderson.

Dudzisz ficou cercado por águas de enchente e viveu comendo insetos durante a maior parte do tempo em que esteve perdido, relatou Henderson.

"Ele brincou que nunca é possível passar fome no Outback australiano por causa da quantidade de moscas que é possível comer para consumir proteína", afirmou Henderson à rádio Australian Broadcasting Corp. "Ele tinha alguns feijões e cereais em seu estoque quando deixou Windorah e os consumiu muito rapidamente. Desde que acabaram, teve de comer moscar", acrescentou.

Dudzisz contou à polícia que ouviu helicópteros de busca, mas que seus tripulantes não conseguiram avistá-lo por causa da copa das árvores, afirmou Henderson. Dudzisz, que tinha um adequado suprimento de insulina consigo, rejeitou tratamento médico em Windorah. "Ele certamente estava com fome. Mas, fora isso, estava com boa disposição", afirmou.

Henderson contou que Dudzisz continuou determinado a retomar sua caminhada para o escassamento povoado Território Norte. "Ele fez um acordo de que se manterá nas estradas principais em vez de adentrar o interior", disse.

*Com AP
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