Vítima teria voltado para São Luís depois de furtar uma casa em Araguaína.
Na ocasião do crime, ele disse que não se arrependia e que faria de novo.
Joséias sorriu e disse que iria cometer novos crimes (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O corpo encontrado dentro do porta-malas de um táxi, na última sexta-feira (25), em São Luís (MA), pode ser do ladrão que debochou da polícia ao ser preso por furto. Isso é o que acredita a Polícia Militar de Araguaína, no norte do Tocantins, que fez a prisão do jovem no dia 22 de abril. Na ocasião, Joséias Campos dos Santos Júnior, de 18 anos, sorriu e ironizou: "Eu já fiz muita coisa. Roubei uma joalheria de um cara lá. O que eu faço não me arrependo, não. Vou fazer é de novo".
O rapaz teria voltado para capital maranhense depois de ser liberado da delegacia, pois não poderia permanecer preso pela falta do flagrante, já que o furto aconteceu no dia 21 e ele foi detido um dia depois.
O delegado Marco Antônio, da Delegacia de Homicídios de São Luís, confirmou que um corpo foi encontrado no Batatã, na região do Coroadinho, mas explicou que não poderia confirmar a identidade dele, uma vez que a informação ainda não foi repassada. O corpo encontrado no táxi é de um homem que seria conhecido como "Júnior Campos" ou "Jackie Chan". Ele tinha sinais de estrangulamento.
O G1 entrou em contato com o Instituto Médico Legal de São Luís para confirmar a identidade do homem. O IML informou que devido ao período da morte, a informação depende do acesso aos arquivos do órgão, que só pode ser acessado após um pedido via ofício da Secretaria de Segurança Pública (SSP/MA), da delegacia responsável pelo caso ou da família da vítima. A pedido do G1, a SSP fez a solicitação e aguarda a resposta.
O furto em Araguaína
Joséias foi encontrado com um computador possivelmente furtado e foi encaminhado à delegacia de Araguaína, onde confessou os crimes com um sorriso no rosto. Após a prisão do jovem, a polícia identificou dois suspeitos de receptar os objetos furtados.
O delegado plantonista Fernando Rizério, que atendeu a ocorrência, afirmou que os suspeitos não seriam encaminhados à prisão por causa circunstâncias em que foram pegos.
"Se o autor do furto tivesse sido pego cometendo o fato ou logo após, com os objetos, ou [sendo] perseguido, estaria preso. O problema é que demorou muito tempo para que ele fosse localizado, nem sempre a polícia consegue pegar [o suspeito] em flagrante."
Monique Almeida - Do G1 TO
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