sábado, 20 de fevereiro de 2016

Armadilha fotográfica registra onça parda no Parque Nacional de Brasília

Felino de hábitos noturnos e solitário aparece bem próximo à câmera.
Nunca houve registro de ataque a humanos no parque, diz instituição.

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Onça parda fotografada no Parque Nacional de Brasília (Foto: Parque Nacional de Brasília/Reprodução)

Com uma armadilha fotográfica acoplada a um sensor de movimento, o Parque Nacional de Brasília conseguiu registrar a imagem de uma onça parda – também chamado de suçuarana ou puma – que mora dentro da reserva. O felino, que tem hábitos noturnos e é considerado solitário, aparece bem próximo à câmera. O flagrante foi feito em janeiro, mas só foi divulgado agora.

Em dois dias, as visualizações da foto em redes sociais superaram 100 mil e animaram os responsáveis pelo registro. O Parque Nacional de Brasília, também conhecido como Água Mineral, tem 42 mil hectares. O local do flagrante da onça é em meio ao cerrado selvagem, longe de onde geralmente há presença de público.

"Dificilmente um humano chegaria tão próximo para fotografar um puma nestas condições. Ao terem encontros com humanos, as onças fogem imediatamente", explica a instituição, que diz não haver risco para os frequentadores. "Nunca houve registro de ataque de onça a humanos no Parque Nacional de Brasília. Em todas as experiências de avistamento elas fugiram, estão no cerrado com facilidade de fuga e abundância de alimentos naturais."

A aparelhagem foi montada pela equipe da ONG NEX. "Não conseguimos estimar o tamanho da população, pois diferente das onças-pintadas, que possuem rosetas [pintas], que servem como impressões digitais, as onças pardas não possuem isto, então fica mais difícil estimar o tamanho da população. Seria necessário a utilização de chip ou colar GPS", explicou a ONG NEX ao G1.

O Parque Nacional diz haver poucos riscos de o felino avançar em áreas urbanas, pois o Água Mineral se interliga com duas outras áreas de proteção ambiental, que se estendem para Goiás. No parque há presas comuns dos pumas, como queixadas, antas e tamanduás-bandeira.

fonte:g1.globo.com
por Raquel MoraisDo G1 DF
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