quarta-feira, 9 de março de 2016

Delação casada entre OAS e Odebrecht pode definir rumos da Lava Jato

Segundo nota publicada no jornal 'O Globo', os empresários Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, estão fechando um acordo entre eles para, em seguida, começar a negociar colaboração premiada com a força-tarefa do MPF

Marcelo Odebrecht, ex-presidente e herdeiro do grupo Odebrecht, foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 19 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa

Segundo nota publicada no jornal "O Globo", os empresários Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro, que comandavam duas das maiores empreiteiras envolvidas no escândalo de corrupção na Petrobras — a Odebrecht e a OAS —, investigadas na Operação Lava Jato, estão fechando um acordo entre eles para, em seguida, começar a negociar colaboração premiada com a força-tarefa do Ministério Público Federal à frente das investigações da Operação Lava-Jato. Segundo o jornal, a informação é de uma pessoa ligada a um dos executivos.

Os empresários, em troca dos benefícios previstos em lei, pretendem em uma operação casada delatar tudo o que sabem sobre a corrupção na Petrobras.O acordo, segundo a fonte do jornal, não envolve combinação de versões entre os executivos. O plano é os dois fazerem opções simultâneas por uma mesma tentativa de resolver o problema.

A estratégia dos empresários é tentar salvar as duas empresas de grandes prejuízos e até mesmo da possibilidade de bancarrota, caso as investigações da Lava Jato durem muito tempo

.Uma ação conjunta a favor de acordos de delação evitaria, segundo a fonte, um futuro descompasso mercadológico entre duas das maiores empresas da construção civil no país. Odebrecht e OAS acham que uma ação isolada de uma das empreiteiras poderia ser fatal para uma ou para ambas. Uma iniciativa simultânea reduziria riscos.

Esse expediente- a delação conjunta- pode alterar e definir os rumos da Lava Jato, já que Odebrecht e a OAS consideradas duas das maiores financiadoras de campanhas eleitorais no país, são alvo direto do processo. As duas empresas também teriam papel fundamental no esclarecimento sobre as questões levantadas na 24ª etapa da Lava-Jato: as relações entre os dois grupos e o ex-presidente Lula.

fonte:otempo.com.br
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