quarta-feira, 9 de março de 2016

Governador do Rio: ‘Se Dilma cair, Temer também cai. Fica o Cunha’


O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), em entrevista à Folha, disse que um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) significará entregar o governo nas mãos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu na Lava Jato em virtude de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro; “Você acha que vai cassar um e não cassar o outro? Duvido que eles deixem ficar o Michel. Aí vai ficar quem? O Eduardo Cunha”, previu Pezão; declaração ocorre nas vésperas da manifestação dos “coxinhas”, dia 13, pela deposição da petista; PMDB realizará neste sábado (12), em Brasília, convenção nacional e debaterá acerca do desembarque do governo federal. A esse respeito o senador Roberto Requião (PMDB-PR) ironizou: “Temer vai renunciar a vice?”.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), num lampejo de lucidez, disse em entrevista à Folha que um eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) significará entregar o governo nas mãos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), réu na Lava Jato em virtude de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Para o governador fluminense, se cair Dilma o vice Michel Temer (PMDB) também cai. “Você acha que vai cassar um e não cassar o outro? Duvido que eles deixem ficar o Michel. Aí vai ficar quem? O Eduardo Cunha”, previu Pezão.

A declaração ocorre nas vésperas da manifestação dos “coxinhas”, dia 13, pela deposição da petista. Ou seja, o ódio a Dilma poderá alçar Cunha ao poder.

No próximo sábado (12), em Brasília, o PMDB realizará sua convenção nacional. O partido enfrentará o debate sobre hipotético desembarque do governo federal. A esse respeito o senador Roberto Requião (PMDB-PR) ironizou: “Temer vai renunciar a vice?”.

A tese sobre a saída da base governista foi levantada no último fim de semana em Porto Alegre, durante encontro regional Sul do PMDB. No evento, Requião foi apupado pela plateia ao condenar a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depor na Polícia Federal.

fonte:esmaelmorais.com.br
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