Há cinco anos, então auxiliar de Alckmin, Eloísa Arruda disse: ‘A Cracolândia acabou. A Cracolândia não existe mais’; problema é um dos maiores de sua pasta
A secretária de Direitos Humanos da cidade de São Paulo, Eloísa Arruda (Alice Vergueiro/Futura Press/VEJA)
Eloísa Arruda, a nova secretária de Direitos Humanos anunciada pelo prefeito João Doria (PSDB) nesta quarta-feira, terá entre suas atribuições lidar com um grave problema que, segundo ela, deixou de existir há cinco anos.
No dia 26 de janeiro de 2012, ela ocupava o cargo de secretária de Justiça e Cidadania do governo Geraldo Alckmin (PSDB) quando, em entrevista coletiva, disparou a seguinte frase: “A Cracolândia já acabou. A Cracolândia não existe mais”.
A declaração (veja no vídeo abaixo) foi dada em um evento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no qual se debatia mais uma das várias intervenções que estado e prefeitura já fizeram na região.
A Cracolândia, claro, não só não acabou, como cresceu e agora é um dos desafios da gestão Doria. E da pasta que Eloísa comanda.
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