sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Aposentada que morreu durante manifestação será enterrada em SP

Mulher de 66 anos passou mal após confronto da manifestante com a PM.
Polícia vai investigar se morte teve relação com o protesto na Câmara.

O corpo da aposentada que morreu após passar mal durante confronto entre Polícia Militar e manifestantes que tentavam invadir o prédio da Câmara Municipal, no Centro de São Paulo, na quarta-feira (14), será enterrado às 8h desta sexta (16), no Cemitério Campo Grande, na Zona Sul.
Segundo a PM, a aposentada Leoni Maria de Sena Fonseca, de 66 anos, teve um infarto no miocárdio e não resistiu. A Polícia Civil investiga se houve alguma relação com o protesto.

O gerente de um mercado localizado próximo à Câmara contou à polícia que Leoni passou mal logo após o confronto e entrou no mercado para pedir ajuda. As imagens das câmeras de segurança mostram que ela chegou passando mal. A idosa se sentou e começou a se abanar. Outras pessoas vieram prestar socorro. O comércio chegou a fechar as portas em razão do tumulto e das bombas de gás usadas pela PM.

De acordo com o boletim de ocorrência, o gerente do mercado chamou o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) por volta das 19h45 e telefonou novamente para o serviço às 20h05. Como a ambulância não havia chegado, ele resolveu procurar uma base da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Juntamente com os guardas, ele levou a aposentada até o Hospital Glória, mas Leoni não resistiu.
A Polícia Civil afirmou que apenas o laudo sobre a morte poderá mostrar se houve alguma relação com a manifestação. De acordo com o delegado Antônio Tadeu Rossi Cunha, “o laudo toxicológico vai ser determinante. A polícia vai aguardar, não há indício claro do que ocorreu e nem de que tenha havido homicídio”, afirmou.

Para o titular do 8º Distrito Policial, no Brás, trata-se de morte por esclarecer, entendimento diferente do que teve o delegado que atendeu o caso na noite desta quarta, quando a ocorrência foi registrada como homicídio culposo. Vários fatores podem ter causado a morte da aposentada, até mesmo o nervosismo devido à manifestação estar acontecendo perto dela. Cunha afirmou ainda que não havia nenhuma lesão no corpo da aposentada.

O filho da aposentada, Flávio Sena Fonseca, disse ao SPTV que a mãe tinha saído para ir ao coral da igreja. A mulher estava em um ônibus que precisou parar por causa da confusão nas ruas. Todos os passageiros do coletivo desceram. “Ela tinha hipertensão. Não tinha problemas de saúde que poderiam justificar um óbito”, afirmou Fonseca.
A Secretaria Municipal da Saúde informou ao G1 que recebeu o chamado para o atendimento da aposentada às 19h44, mas as ambulâncias da base mais próximas "estavam empenhadas em outros atendimentos". A central começou a busca por um veículo disponível quando foi informada, às 20h08, sobre o cancelamento do pedido.

fonte:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/08/aposentada-que-morreu-durante-manifestacao-sera-enterrado-em-sp.html
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