Candidato à presidência do Senado trabalha para evitar fogo amigo dos correligionários e procura espaços que agradem a ambos
Aliados (Andressa Anholete/AFP)
Eunício Oliveira falou ontem por telefone com Romero Jucá. Ele fará de tudo para apagar as brasas de alto potencial ofensivo que podem atrapalhar seus planos de assumir a presidência do Senado, em fevereiro.
Eunício abordou com o correligionário a matéria de “O Globo” de ontem, que mostra os beiços de Renan Calheiros 70673204 Jucá com os planos de Eunício, favorito para ser o novo presidente do Senado.
Renan quer a liderança do PMDB ou a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Eunício não quer ver o colega no comando da bancada peemedebista de jeito nenhum, mas topa entregar-lhe o comando do colegiado.
Atual líder do governo e presidente do PMDB, Jucá quer mais: ainda sonha com a presidência do Senado, com as bênçãos de Renan.
Pelo telefone, claro, a conversas foi amena. Jucá reforçou para o colega o discurso da unidade, prometendo não criar problemas à sua eleição.
Eunício conhece a dupla a tempo suficiente para saber que precisará trabalhar todos os dias para que eles não minem sua empreitada. O atalho é encontrar espaços no Senado que agradem a ambos, algo complicadíssimo.
Por Gabriel Mascarenhas
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