quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Flagra em celular teria feito avião descer em Brasília

Um voo que partiu de São Paulo para Nova York teve que ser interrompido por causa de gritos e agressões entre um homem e uma mulher

Segundo a American Airlines, piloto decidiu parar por "motivos de segurança" após casal brigar dentro da aeronave (AA/Divulgação)

Em pleno período de festas de fim de ano, um casal que ia de São Paulo a Nova York em um avião da companhia American Airlines resolve brigar e acaba causando grande transtorno a todos os passageiros com o anúncio de pouso não programado em Brasília. O comandante do voo alegou “motivos de segurança” para alterar o trajeto. Uma passageira, que preferiu não ser identificada, contou à reportagem de VEJA o motivo do conflito.

Segundo ela, o homem – que assim como a mulher não teve a identidade revelada – teria visto algo que não gostou na tela do celular da companheira. Com raiva, ele destruiu o aparelho atirando-o no chão. “Ele viu alguma coisa no celular dela, quebrou o telefone e mudou de assento”, contou por telefone a estudante de Relações Públicas de 20 anos, enquanto esperava o novo voo marcado para as 19h, no salão de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília.

Ainda de acordo com a jovem, a mulher – furiosa com a atitude do parceiro – foi até a poltrona e agrediu o homem, sobrando até para uma aeromoça que tentava apartar a briga: “A mulher foi tirar satisfação e agrediu ele e a aeromoça”, complementou a passageira. Em um vídeo publicado por um dos passageiros do avião, a mulher grita desesperadamente, repetidas vezes, a frase “me solta”.



Os cerca de 300 passageiros do voo 950 da American Airlines foram transferidos para hotéis das redondezas do aeroporto na capital federal ou tiveram voos realocados. A Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Brasília, à frente do caso, foi contada pela reportagem, mas ainda não deu parecer oficial sobre os procedimentos feitos pelo piloto no voo nem informou maiores detalhes sobre a briga e a identidade do casal.

Por Leonardo Pinto
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