Frente ao quadro, os médicos acreditam que dificilmente a ex-primeira-dama acordará antes do início da próxima semana
A ex-primeira dama Marisa Letícia Lula da Silva, esposa e companheira do ex-presidente, durante o Encontro das mulheres e militantes com Lula, na Casa de Portugal do Grande ABC em Santo André (SP) (Leonardo Benassatto/Futura Press/Folhapress)
Hoje pela manhã, Marisa Letícia exibiu as primeiras reações, desde que a interrupção do coma induzido, realizada ontem, às 9 horas. A ex-primeira-dama movimentou os dois braços e mãos ao sofrer pequenos estímulos dolorosos, como beliscões. Conseguiu puxar o ar sozinha, sem a ajuda de aparelhos. No entanto, um indicador de saúde ainda preocupa os médicos — a inflamação cerebral.
O processo inflamatório no órgão piorou de ontem para hoje. O problema é provocado pelo que se chama na medicina de hiperemia (aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local), como foi no caso do AVC de Marisa.
Outros dois índices importantes nessa fase do quadro clínico estão normais — a pressão intracraniana está regularizada e não há sinais de hematomas cerebrais.
Frente ao quadro, os médicos acreditam que dificilmente a ex-primeira-dama acordará antes do início da próxima semana.
A ex-primeira-dama dama sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico na última terça-feira (24). Do tipo mais grave, consiste na ruptura da parede da artéria, com ocorrência de hemorragia.
Desde então, ela é mantida em coma induzido. Neste domingo, foi decidido que a sedação será retirada na próxima terça-feira. O real estado de saúde de Marisa, pela maneira como ela reagirá, será então conhecido pelos médicos.
Por Adriana Dias Lopes
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