sábado, 18 de fevereiro de 2017

Carlos Velloso recusa convite para assumir Ministério da Justiça

Ex-ministro do STF alegou compromissos profissionais e éticos na tomada da decisão

O advogado e ex-ministro do STF Carlos Velloso

O advogado Carlos Velloso recusou o convite do presidente Michel Temer e não assumirá o Ministério da Justiça, vago desde que Alexandre de Moraes foi indicado pelo peemedebista para a cadeira deixada por Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). Ex-ministro do STF, Velloso alegou “compromissos de natureza profissional e, sobretudo, éticos” na decisão.

“Não obstante meu desejo pessoal de contribuir com o país, neste momento tão delicado, compromissos de natureza profissional e, sobretudo, éticos, levam-me a adotar esta decisão”, disse o advogado, por meio de nota.

“Continuarei à disposição do Presidente Temer, amigo de cerca de 40 anos, para auxiliá-lo de outra forma, na missão que o destino conferiu ao consagrado constitucionalista de recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento econômico, com justiça social”, concluiu.

Confira abaixo a nota de Carlos Velloso:

Comuniquei, hoje, ao Sr. Presidente da República, a impossibilidade de aceitar o seu convite para ocupar o honroso cargo de Ministro de Estado da Justiça. Não obstante meu desejo pessoal de contribuir com o país, neste momento tão delicado, compromissos de natureza profissional e, sobretudo, éticos, levam-me a adotar esta decisão. É que acredito no adágio “pacta sunt servanda” (o contrato é lei entre os contratantes), pilar do princípio da segurança jurídica.

Continuarei à disposição do Presidente Temer, amigo de cerca de 40 anos, para auxiliá-lo de outra forma, na missão que o destino conferiu ao consagrado constitucionalista de recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento econômico, com justiça social. 51 anos de serviço público e, dentre estes, 40 de magistratura, deixam-me seguro de que dei a minha cota de serviço à causa pública.

Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário