Nesta quarta-feira, a PF havia indiciado o empresário e o ex-governador Sérgio Cabral por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa
O empresário Eike Batista e o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB)
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro ofereceu denúncia nesta sexta-feira contra o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ), o empresário Eike Batista e mais seis pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro. Esta é a primeira denúncia no âmbito da Operação Eficiência, desdobramento da Operação Lava Jato no Rio.
Na quarta-feira, a Polícia Federal (PF) já havia indiciado Eike e Cabral pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Cabral também havia sido indiciado em dezembro em inquérito da Operação Calicute. Ambos estão presos no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
No indiciamento da PF, há outras dez pessoas, entre elas o irmão do ex-governador, Maurício Cabral – indiciado por lavagem de dinheiro e pertencimento a organização criminosa -, e a ex-mulher, Susana Neves Cabral, apenas por lavagem de dinheiro.
Eike é suspeito de ter pago 16,5 milhões de dólares em propinas para o peemedebista através de contratos fictícios de compra e venda de uma mina de ouro na Colômbia.
Prisão
Cabral está preso desde novembro do ano passado. Sua mulher, Adriana, também está presa preventivamente desde dezembro. Ambos são alvos da Operação Calicute. Eike está na prisão desde 30 de janeiro – ele, que estava foragido e integrava a lista da Interpol, foi preso no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio.
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário