Dois suspeitos de sequestrar e assassinar a jovem foram presos em Natal.
Polícia tenta localizar Danilo Medeiros, enteado de um policial civil.
Jovem foi encontrada no município de Cachoeirinha, em Pernambuco. (Foto: Reprodução/Facebook)
Quase dois meses após o crime, a Polícia Civil de Natal, no Rio Grande do Norte, ainda não conseguiu prender todos os suspeitos de sequestrar e assassinar a jovem Camila da Silva Madruga, 20, natural de Arapiraca, Agreste alagoano, encontrada morta em Cachoeirinha (PE). Após denúncias, a polícia conseguiu chegar até os dois suspeitos de participar do crime, porém o terceiro suspeito continua foragido.
De acordo com o delegado Luiz Lucena, entraves na promotoria têm impedido que as investigações avancem. “Já pedi uma esculta telefônica para tentar identificar o paradeiro de Danilo, mas o promotor negou. Desse jeito, voltei à estaca zero”, declarou à reportagem do G1, ao se referir a Danilo Medeiros, enteado de um policial civil e indentificado como o terceiro suspeito no crime. Medeiros tem um mandado de prisão aberto contra ele, mas a polícia não consegue localizá-lo.
Segundo a polícia , os jovens Gustavo Pereira de Oliveira, 20, e José Adailson de Farias, naturais de Arapiraca, foram presos em Natal. Ambos foram transferidos para o Agreste de Alagoas.
No entanto, Oliveira foi solto após 30 dias. "Ele foi ouvido pelo juiz e liberado. O envolvimento dele foi só na compra do automóvel da Camila, um fox branco. Ele afirma que não tinha conhecimento que o veículo era da vítima de assassinato", afirmou o delegado.
Já José Adailson de Farias e Danilo Medeiros teriam ajudado o ex-marido de Camila, Shedrick Madruga, a sequestrar e matar a jovem. Madruga foi encontrado morto no dia seguinte ao crime com um tiro no ouvido, o que leva a polícia a acrer que ele cometeu suicídio.
Relembre o caso
Camila Madruga desapareceu na manhã do dia 20 de novembro e os familiares já haviam prestado queixa na Delegacia Regional de Arapiraca quando souberam do corpo de uma jovem encontrado com um tiro na cabeça. A família seguiu para a cidade de Cachoeirinha, em Pernambuco, e reconheceu o corpo, que estava em uma estrada vicinal daquela região.
O veículo de Camila, um Fox de cor branca, o qual ela dirigia quando saiu de casa, não havia sido encontrado. O celular dela foi achado em uma rodovia no estado de Pernambuco. Depois de ter sido liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Caruaru (PE), o corpo foi sepultado no cemitério Canafístula de Frei Damião, em Palmeira dos Índios.
O empresário José Cícero Marques Canuto, pai de Camila, disse que, inicialmente, a família acreditou se tratar de um sequestro. Dias depois de o corpo ser reconhecido pela família, o ex-marido de Camila, Shedrick Madruga, 28, foi encontrado morto na casa onde morava com a família, em Natal, no Rio Grande do Norte com um tiro na cabeça. Ele teria deixado uma carta onde revela que não aguentava a separação e pedia desculpas para a família.
O delegado José Luzia afirmou que Correia Filho ouviu o depoimento da avó de Madruga, para quem ele teria dito que cometeria o crime. "Ela contou que, um dia antes, ele disse que ia matar a Camila e depois iria se matar, mas a avó dele não acreditou", afirmou o delegado.
fonte:http://g1.globo.com/al/alagoas/noticia/2014/01/policia-nao-tem-pistas-do-paradeiro-do-3-suspeito-no-caso-camila-madruga.html
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