segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Corpo encontrado dentro de poste pode ser de morador de rua, diz polícia

Bombeiros serraram o poste e encontraram o corpo Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros de Goiás

O corpo encontrado dentro de um poste de ferro, no Setor Jardim Europa, em Goiânia, pode ser de um morador de rua da região. Bombeiros fizeram a descoberta na noite deste domingo quando foram checar a denúncia de moradores da região que reclamavam de um forte odor vindo da estrutura. Segundo o delegado Francisco Costa Júnior, que esteve no local, a causa da morte da vítima ainda está sendo investigada.

— A principal hipótese é que o corpo seja de um morador de rua que, segundo moradores da região, tinha o hábito de dormir dentro do poste. O cadáver estava em avançado estado de decomposição e, por isso, ainda não sabemos como houve a morte, se foi uma morte acidental ou violenta — explicou o delegado, que acrescentou: — A gente não sabe se ele entrou e ficou entalado no poste, cuja base é mais larga, mas vai se afunilando.

Segundo peritos, a morte aconteceu a cerca de 15 dias. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) da região, onde passará por exames de necrópsia. Apenas o laudo poderá apontar o que causou a morte da vítima. O homem ainda não foi identificado.

Corpo encontrado pode ser de morador de rua da região Foto: Divulgação / Corpo de Bombeiros de Goiás

Segundo Francisco Júnior, o poste, que serve para dar suporte a redes de alta tensão, está no canteiro central de um pista porque ainda não pôde ser erguido. Há cerca de dez dias, moradores começaram a sentir um forte odor na região e acionaram os bombeiros que nada encontraram. Novamente, neste domingo, eles foram acionados e, após serrar o poste, descobriram o corpo.

O caso segue sendo investigado por agentes da Divisão de Homicídios da região. A história impressionou moradores do bairro. Por meio de redes sociais, fotos da ação dos bombeiros para remover o corpo foram compartilhadas.

— É realmente (um relato) esquisito — comentou o delegado.

por Fabrício Provenzano
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