terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Ato contra pacote anticrise acaba novamente em confronto no Rio

Medidas anticrise do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) começariam a ser votadas hoje na Assembleia Legislativa (Alerj), no centro do Rio

Servidores Públicos do Estado do Rio de Janeiro entram em confronto com a polícia durante manifestação em frente à Alerj contra as medidas de austeridade propostas pelo governo do estado - 06/12/2016 (André Horta/Fotoarena/Folhapress)

Uma manifestação de servidores do Estado do Rio de Janeiro acabou novamente em confronto com a Polícia Militar nesta terça-feira no centro do Rio. O protesto é contra o pacote de medidas anticrise do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), que começaria a ser votado nesta terça-feira na Assembleia Legislativa (Alerj). A confusão teria começado quando manifestantes jogaram objetos em direção ao Palácio Tiradentes, sede da Alerj. A PM revidou com dezenas de bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. O efetivo também é reforçado com homens da Força Nacional.

A intenção dos atos, que começaram em novembro, tão logo o pacote foi enviado à Alerj, é pressionar os deputados a rejeitá-lo integralmente. Na pauta desta terça, estão duas propostas que eles não se opõem propriamente: a redução dos salários do governador, do vice e de secretários estaduais, e o fim da frota de veículos funcionais. Mas os manifestantes acreditam que o calendário da Alerj foi definido de modo a dar a impressão de que o governo está “cortando na própria carne” para depois penalizar o funcionalismo.

“Não estamos focados na pauta de hoje. Queremos a devolução integral do pacote do Pezão. A partir da prisão do (ex-governador Sérgio) Cabral, ficou provado que o governo não tem condições morais e éticas de penalizar o servidor”, disse o presidente da Associação dos Bombeiros do Estado, Mesac Eflaim.

Os servidores cogitam acampar em frente à Alerj. Participam do ato desta terça as áreas da segurança, sistema penal e da educação, entre outras.

(Com Estadão Conteúdo)
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário