Presos integram grupo responsável por ataques em São Luís, diz Sejap.
Na tarde de quinta-feira (16), tumulto foi controlado dentro da unidade.
Uma nova tentativa de motim foi registrada na noite de quinta-feira (16) na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas, no mesmo bloco onde houve outro tumulto à tarde.
De acordo com a Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap), a situação no local foi controlada.
Ainda segundo a Sejap, os presos – que se rebelaram por estarem insatisfeitos com a presença da Polícia Militar no Complexo Penitenciário de Pedrinhas – integram o grupo que comandou os ataques a ônibus e a delegacias no dia 3 de janeiro, em São Luís.
Onda de ataques no Maranhão (Foto: Arte G1)
Após a tentativa de motim, homens da Polícia Militar e da Força Nacional, com o acompanhamento da Corregedoria e Ouvidoria da Sejap, estão revistando as celas da unidade.
Familiares dos presos chegaram a interditar o trânsito na BR-135, localizada em frente a Pedrinhas, mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) liberou o tráfego.
A PM e a Força Nacional reforçaram a segurança no complexo.
Violência
Uma onda de ataques a ônibus e delegacias aconteceu na capital maranhense na noite do dia 3. A ordem partiu de uma facção criminosa dentro do Complexo de Pedrinhas. Quatro ônibus foram incendiados, duas delegacias foram alvejadas e cinco pessoas ficaram feridas. Ao todo, 22 suspeitos foram detidos por envolvimento nos ataques, entre eles, seis menores.
Entre as vítimas, estava a menina Ana Clara Santos Sousa, de 6 anos, que teve 95% do corpo queimado e morreu no dia 6 de janeiro. A irmã dela, Lorrane Beatriz Santos, de 1 ano e 5 meses, teve 20% do corpo queimado e recebeu alta médica na quarta-feira (15).
A mãe das duas meninas, Juliane Carvalho Santos, de 22 anos, teve 40% do corpo queimado no atentado e continua em estado grave, mas estável, no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), em Brasília.
O entregador de frangos Márcio Ronny da Cruz, de 37 anos, que teve 72% do corpo queimado tentando salvar as crianças, está internado no Hospital de Queimaduras de Goiânia (HQG) e respira com ajuda de aparelhos.
Já a operadora de caixa Abiancy Silva, de 35 anos, teve 10% do corpo queimado no ataque e está no Hospital Tarquínio Lopes, em São Luís, com queimaduras no braço direito e no abdômen. Ela ainda não tem previsão de alta, mas está fora de perigo.
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