quarta-feira, 26 de abril de 2017

Aranha mexicana surpreende especialistas por seu tamanho

Apesar do seu aspecto feroz, a espécie não é agressiva e seu veneno não é mortal para humanos

Califorctenus Cacachilensis: esta aranha de patas compridas (10 centímetros) e corpo pequeno tem cerca de 23 cm de diâmetro (Museu de História Natural de São Diego/Divulgação)

Uma nova espécie de aranha, endêmica da península de Baja California no noroeste do México, surpreendeu cientistas de três países devido ao seu tamanho enorme e aspecto temível, embora eles assegurem que sua picada não é letal para o homem.

O aracnídeo foi batizado Califorctenus Cacachilensis por ser originário do estado mexicano de Baja California Sur e encontrado em cavernas de Las Cacachillas, explicou María Luisa Jiménez, especialista do Centro de Pesquisas Biológicas do Noroeste (CIBNOR).

“A primeira vez que a vi fiquei muito impressionada com seu tamanho”, disse Jiménez à AFP em uma entrevista telefônica nesta terça-feira.

“Em todos os meus anos de experiência nunca encontrei uma aranha tão grande, quase do tamanho de um prato normal de comida”.

Esta aranha de patas compridas (10 centímetros) e corpo pequeno tem cerca de 23 cm de diâmetro.

(Museu de História Natural de São Diego/Divulgação)

É similar à aranha errante brasileira, conhecida pelo seu veneno potente, e parente de outras tarântulas do país. Assim como elas, tem um corpo peludo e achatado.

Apesar do seu aspecto feroz, a espécie não é agressiva, “a menos que você queira pegá-la”, assegurou Jiménez. E “seu veneno não é mortal para o homem”, acrescentou.

A nova espécie tem hábitos noturnos e é corredora, de modo que é difícil encontrá-la, detalhou a pesquisadora.

Foi encontrada pela primeira vez em 2013, durante uma expedição conjunta entre pesquisadores do Museu de História Natural de San Diego (theNAT), no sudoeste dos Estados Unidos, e colegas mexicanos, segundo o blog desta instituição.

Para determinar suas características e parentesco com outras espécies, os cientistas americanos convocaram Jiménez e uma especialista brasileira da Universidade de Campinas.

“Capturamos oito espécimes, os comparei em meu catálogo taxonômico e chegamos à conclusão de que é um novo exemplar”, contou Jiménez.

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