domingo, 30 de abril de 2017

A delação de Palocci é um terremoto à vista

O ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff está disposto a contar tudo o que sabe

Antonio Palocci, preso há 214 dias (Vagner Rosário/VEJA)

O ex-ministro Antonio Palocci está disposto a detonar de vez o PT. Junto com Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, Palocci negocia um acordo de delação premiada no qual pretende revelar como as propinas originadas do esquema de corrupção na estatal abasteceram as campanhas do partido e o bolso do ex-presidente Lula. Na próxima sexta-feira, 5 de maio, Duque deverá prestar depoimento ao juiz Sergio Moro – e dar uma amostra das revelações explosivas que estão por vir. Para o PT, os segredos de Palocci e Duque certamente causarão mais estragos que as acusações feitas pelo ex-líder do governo no Senado Delcidio do Amaral, que acusou Lula e Dilma de obstrução da Lava-Jato.

O temor inspirado pela delação de Palocci também deixado o meio econômico de cabelo em pé. O ex-ministro da Fazenda, que chegou a despontar como a melhor possibilidade presidencial para substituir Lula, tinha um bom trânsito entre empresários e banqueiros. Quando deixou o governo, em função das revelações de que o seu patrimônio se multiplicara inexplicavelmente, Palocci passou a prestar consultorias para diversas companhias, ganhando uma fortuna, embora não se saiba a natureza dos serviços oferecidos aos seus clientes.

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