quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Com emoção e sofrimento, Palmeiras bate o Internacional por 3 a 2 e se classifica

O jogador Andrei Girotto comemora o terceiro gol do Palmeiras durante o duelo com o Internacional

Trinta e quatro mil palmeirenses mantiveram a respiração suspensa até o último segundo, mas, no final, soltaram um grito único de “Palmeiras”. Em um jogo elétrico e emocionante nesta quarta-feira, com a dificuldade e o sofrimento que se anunciavam, a equipe venceu o Internacional por 3 a 2 - chegou a abrir 2 a 0 -, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, e se tornou semifinalista da Copa do Brasil. O adversário agora será o Fluminense.

Curiosamente, foi sobre o Fluminense que o Palmeiras iniciou a sua ascensão recente de seis jogos de invencibilidade, incluindo Campeonato Brasileirão e Copa do Brasil. No último jogo contra o time carioca, goleada por 4 a 1 no estádio do Maracanã, no Rio.

Desde o início do jogo, o Palmeiras quis confirmar o bom resultado do primeiro jogo (1 a 1, em Porto Alegre). Os gritos de “Palmeiras” eram um mantra de 34 mil pessoas e sua repetição quase religiosa levou o time ao ataque. Foi assim desde o primeiro escanteio, que não deu em nada e morreu em tiro de meta, até o primeiro gol.

Neste trajeto, foram apenas sete minutos de espera. Bastou o segundo escanteio para o Palmeiras colocar em prática a sua jogada mortal: a bola aérea. Após cobrança de escanteio de Zé Roberto, o zagueiro Vitor Hugo cabeceou de olhos abertos. Foi seu sétimo gol no ano.

O tento foi importante porque o Internacional começava a colocar as manguinhas de fora. O time gaúcho foi mais equilibrado taticamente que na semana passada. Lisandro López no ataque e Anderson no meio deixaram a equipe capaz de colocar a bola no chão. Lá no Sul, haviam sido só chutões e cruzamentos. A estratégia, no entanto, não foi tão eficiente. O time atacava principalmente pelo lado esquerdo, onde encontrava um Zé Roberto refeito depois de dois jogos fora.

Mesmo à frente, o time da casa corria riscos porque esteve instável. Aos 20 minutos, o Robinho sentiu um problema muscular e foi substituído por Rafael Marques, que entrou mal no jogo; e Dudu levou cartão amarelo por reclamação. O Palmeiras experimentou seu próprio veneno aos 34. Após cruzamento (sempre essa jogada), Nilton acertou a trave e Amaral salvou.

A resposta foi quase imediata. Após boa jogada, Lucas foi derrubado por Alex. Pênalti. Lance polêmico, que uns marcariam; outros, não. Aos 38 minutos, Zé Roberto bateu com categoria e fez o segundo.

A vantagem, no entanto, tinha um quê de enganoso. O técnico Marcelo Oliveira trocou Amaral por Andrei Girotto para diminuir os espaços. Não adiantou. O Palmeiras voltou desatento na marcação, errando passes na saída de bola e o Internacional voltou ao jogo. Anderson fez boa jogada individual e anotou o primeiro. Pela primeira vez, a torcida colorada foi ouvida.

Percebendo que o leme saía das suas mãos, Marcelo Oliveira trocou o inexpressivo Gabriel Jesus por Allione. Mas o pesadelo palmeirense se concretizou quando Alex cruzou e Lisandro López empatou por 2 a 2. Era o resultado de que os gaúchos precisavam. O silêncio pesou sobre o estádio lotado trazendo as memórias de outras decepções.

O pesar durou um minuto. Na saída de bola, Allione fez ótimo cruzamento para Andrei Girotto empatar. Gol de coadjuvantes, que lutam por um espaço no time. Gol que transformou o silêncio em carnaval. Só que não. Barrios desperdiçou a chance de colocar fim ao sofrimento aos 42, o Internacional martelou e os palmeirenses só soltaram o grito e a respiração no 49.º minuto de jogo.

fonte:esportes.yahoo.com
Por Gonçalo Junior
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