quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Presidente da Cemig é alvo da Polícia Federal em BH

PF chega descaracterizada em prédio no Belvedere para cumprir mandado na operação Acrônimo

A Polícia Federal realizou, na manhã desta quinta-feira (1º), busca e apreensão na residência do presidente da Cemig, Mauro Borges. Federais cumprem 40 mandados na 3ª fase da operação Acrônimo, que investiga transações supostamente ilegais na campanha do governador Fernando Pimentel (PT). Borges foi encaminhado, no carro do advogado dele, para a sede da Polícia Federal na capital mineira e foi liberado.

Um mandado foi cumprido em BH e 39 em outros Estados, conforme informou com exclusividade o Hoje em Dia na manhã desta quinta. A investigação da Acrônimo tem como alvos o governador de Minas Fernando Pimentel (PT), a mulher dele Caroline Pimentel o empresário Benedito Oliveira, o Bené, ligado ao Partido dos Trabalhadores (PT), e o assessor especial do governo estadual, Otílio Prado, entre outros.

Mauro Borges atuou como ex-ministro de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, na ocasião, ele substituiu Fernando Pimentel no ministério em 2014, quando o petista saiu do cargo para concorrer ao Governo de Minas.

Em São Paulo, informações do jornal Estado de São Paulo, dão conta de que os federais estão na empresa Marfrig, e em outros Estados também cumprem mandados nas empresas Odebrecht, Casino, CBF e Gol.

Despacho do ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça, ao qual o Hoje em Dia teve acesso, mostra que a Marfrig (representante do Grupo Casino), a Pumpido, e a Hyundai Motor são investigadas na Acrônimo. "Penso que não há como negar repercussão dessa investigação sobre possíveis ilícitos praticados por prepostos dessas pessoas jurídicas com outros envolvidos", diz trecho do despacho.

A investigação corre no STJ pois o governador tem foro privilegiado. O esquema apontado indica os crimes de lavagem de dinheiro e caixa 2 eleitoral.

fonte:hojeemdia.com.br
Ezequiel Fagundes - Hoje em Dia
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