segunda-feira, 17 de outubro de 2016

O pensamento mais feliz de Einstein era sobre um homem caindo para a sua morte


Como a imagem de um homem caindo para sua morte ajudou um gênio a fazer algumas das maiores descobertas científicas do mundo?

O físico teórico Brian Greene, da Universidade de Columbia, nos EUA, explicou como este conceito mórbido veio a se tornar o que Albert Einstein chamou de “o pensamento mais feliz de sua vida”.
O pensamento

Em 1907, enquanto o cientista estava sentado em um escritório logo após ter conquistado seu primeiro diploma em física, ele teve o pensamento que mais tarde disse ter sido o mais feliz de sua vida.

Einstein teve a visão de um indivíduo caindo de um telhado, de costas. O que faz desse pensamento feliz? Para o indivíduo caindo, certamente nada. Para Einstein, entretanto, a imagem de uma pessoa caindo para sua morte o levou a uma realização: a de que tal pessoa não sente seu próprio peso.

Você pode entender essa situação imaginando que a pessoa caindo está “colada” a uma balança. Ela não está pressionando contra essa balança, no entanto. Logo, o número que vai aparecer nela é zero. A pessoa caindo sente como se não tivesse nenhum peso.
Gravidade

Essa constatação foi vital para o cientista, que estava tendo dificuldades em entender a força da gravidade. Ao perceber que em queda livre é possível eliminar a gravidade, ele também eliminou muitas das complexidades nos cálculos nos quais estava trabalhando.

Einstein usou esse conhecimento para formular a teoria geral da relatividade – algo que levou mais oito anos, mas que começou com esse “pensamento feliz”.

Em 1915, o mundo finalmente ganhou as famosas equações até hoje consideradas essenciais para explicar o universo. [BusinessInsider]

por Natasha Romanzoti
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