sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Morre aos 73 anos Flávio Gikovate, psiquiatra e escritor

Ele faleceu após uma curta batalha contra um câncer no pâncreas.

O psiquiatra Flávio Gikovate, durante uma participação especial na novela 'Passione', em 2010 (João Miguel Júnior/TV Globo)

Médico psiquiatra, psicoterapeuta, conferencista e escritor, Flávio Gikovate morreu nesta quinta-feira, 13, às 18h30, depois de uma curta batalha contra um câncer de pâncreas descoberto em abril. Ele estava internado desde o início da semana passada.

Autor de inúmeros livros que se tornaram best-sellers, ele apresentava o programa No Divã do Gikovate, na rádio CBN, e participava periodicamente de encontros com o público na Livraria Cultura. Foi num desses encontros, em 13 de setembro, que ele apresentou seu livro mais recente: Para Ser Feliz no Amor (Ed. Summus). Confiante no tratamento, Gikovate andava cheio de planos. Dois dias depois, no entanto, descobriu uma metástase.

Pioneiro nos estudos sobre o sexo, amor e vida conjugal no Brasil, ele publicou mais de 30 livros que já venderam, juntos, cerca de 1 milhão de exemplares. Sua estreia na literatura foi em 1975. De lá para cá, publicou obras como O Mal Bem e Mais Além, Uma História do Amor… Com Final Feliz, A Arte de Educar, Uma Nova Visão do Amor, Ensaios sobre Amor e Solidão e muitos outros.

Nascido em 11 de janeiro de 1943, Flávio Gikovate se formou em medicina em 1966, na Universidade de São Paulo (USP). Ele contava que sua grande fonte de inspiração eram seus pacientes – foram mais de 10.000 nesses cinquenta anos.

“Escrevo o que vivo na prática. E não há melhor material de observação do que o comportamento das pessoas. Não invento fórmulas. Meu objetivo é levar conhecimento. Se isso é autoajuda, então escrevo livros de autoajuda. Não tenho medo de rótulos. O meu respaldo não é acadêmico”, escreveu em seu blog.

Há poucas semanas, Gikovate escreveu o artigo “O amor não é uma mágica“ exclusivo para a seção de Página Aberta da Veja. O texto falava sobre os sites de relacionamento, que ele defendia.

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