Na última semana, a defesa do ex-ministro Antonio Palocci encaminhou ao juiz Sergio Moro comprovantes de que estava quite com a Justiça Eleitoral. Às vésperas do primeiro turno, o ex-homem forte dos governos Lula e Dilma tentava evitar que sua prisão temporária na Operação Lava-Jato fosse convertida em preventiva, situação em que não há data limite para deixar a cadeia. A defesa do ex-ministro alegava que a Lei Eleitoral impede prisões no período compreendido entre os cinco dias antes do primeiro turno e 48 horas depois do pleito e, por isso, ele não poderia ser detido.
Moro ignorou os apelos do petista e decretou na última sexta-feira a prisão preventiva de Palocci. Hoje, nova derrota para o ex-chefe da Fazenda e da Casa Civil. O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou liminar em habeas corpus e afirmou que não houve irregularidade porque Palocci já era alvo de prisão temporária (fora do período eleitoral), que apenas foi convertida em preventiva.
Por: Laryssa Borges
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