terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Policiais ocupam penitenciária de Alcaçuz, em Natal

Agentes do Choque, GOE e Bope auxiliam agentes penitenciários na contagem dos presos; muro de contêineres está sendo construído no local

Operação de construção de muro provisório realizado com containers metálicos com o objetivo de dividir as facções criminosas rivais dentro da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), na Região Metropolitana de Natal - 23/01/2017 (Nacho Doce/Reuters)

Policiais do Choque, Bope e do Grupo de Operações Especiais (GOE) ocuparam a penitenciária de Alcaçuz na manhã desta terça-feira. A força-tarefa, comandada pela Secretaria de Justiça (Sejuc), deve revistar celas e todas as dependências do presídio, permitindo que os agentes penitenciários façam a contagem definitiva do número de detentos.

As equipes também auxiliam na instalação de um muro formado por contêineres que dividirá as facções rivais – Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do Crime (SDC). Segundo informações da Sejuc, o muro de contêineres, que começou a ser construído neste domingo, é provisório e será substituído por um muro de concreto pré-moldado reforçado para que as facções sejam separadas definitivamente. A construção do muro deve levar cerca de quinze dias, segundo o governo.

Segundo a Sejuc, as equipes ainda estão no interior do presídio, porém os detentos estão controlados e não há indícios de uma nova rebelião.
Novas medidas

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, anunciou na tarde desta segunda novas medidas que serão adotadas na penitenciária de Alcaçuz. Segundo o secretário de segurança, Caio Bezerra, estão previstos reparos nos pavilhões 2 e 3, instalação de cerca externa com sistema de alarme, reparo de três guaritas, implantação de um sistema de videomonitoramento e a limpeza da vegetação do entorno. Segundo o governo, já foi iniciada a construção de uma barreira física separando as facções rivais dentro do presídio.

Segundo a Sejuc, as reformas no interior do presídio que foi destruído devido a sucessivas rebeliões será realizada pelos próprios detentos.

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