quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Argentina pode ficar sem futebol por pelo menos seis meses

Presidente do Boca Juniors é favorável à paralisação até que direitos de transmissão do Campeonato Argentino sejam vendidos

Além das gigantes propostas chinesas, a crise ajudou a saída de astros como Tevez do futebol argentino (Marcos Brindicci/Reuters)

O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, declarou nesta terça-feira que está disposto a paralisar em pelo menos seis meses a disputa do Campeonato Argentino. O dirigente quer que os jogos retornem apenas depois que toda a transação da venda dos direitos de transmissão da maior competição do país esteja concluída.

“Parar o futebol por uma ou duas rodadas não é solução. Se paramos por algo sério, não teríamos problema em parar por seis meses. O Boca está disposto a paralisar as atividades até que haja um patrocinador e um novo estatuto”, afirmou Angelici, que defende um novo documento na Associação de Futebol Argentina (AFA).

Um dos principais motivos da crise no país foi o fim do programa estatal Futebol Para Todos. O acordo consistia na compra dos direitos de transmissão das partidas pela emissora pública de televisão. A negociação foi encerrada no início deste ano, e os clubes argentinos pedem indenização pela quebra de contrato, que estaria vigente até 2019.

Na última segunda-feira, clubes da Argentina estudaram novas ofertas para as transmissões televisivas do torneio. “Estranho que falem da rescisão quando não existem outras opções. Antes de rescindir contratos, gostaria de saber quanto vamos cobrar (de indenização), porque não quero que passemos o mesmo em outros torneios”, completou o presidente.

(Com Agência EFE)
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