sábado, 14 de janeiro de 2017

Cid Gomes vira réu em ação por improbidade administrativa

Ex-governador do Ceará é acusado de fraude em empréstimo de 1,3 milhão de reais, contraído junto ao Banco do Nordeste

Justiça Federal transforma ex-governador do Ceará em réu por crime de improbidade administrativa

A Justiça Federal no Ceará aceitou a denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-governador do Ceará, Cid Gomes, a empresa Corte Oito Gestão e Empreendimentos – de sua propriedade – e outras sete pessoas. Segundo apurou o MPF, Gomes contraiu o empréstimo quando ainda era o chefe do Executivo cearense. O dinheiro foi usado para construção de galpões em um terreno pertencente ao político.

Segundo a denúncia, a operação financeira não respeitou as regras estabelecidas pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), que foi a linha de crédito usada por Cid Gomes.

O MPF afirma que além de questões formais, foram comprovadas falhas no controle interno do bando que superdimensionou o faturamento da empresa para a liberação do empréstimo.

O processo vai tramitar na 10ª Vara da Justiça Federal no Ceará. Na análise do recebimento da ação, de autoria do procurador Oscar Costa Filho, o juiz federal Alcides Saldanha Lima, decidiu que os acusados responderão por atos tipificados na Lei de Improbidade Administrativa: lesão ao erário e violação dos princípios da administração pública.

Além de Cid Gomes são réus na ação, o seu sócio Ricardo Sérgio Farias Nogueira, cinco funcionários do banco – Acy Milhomem de Vasconcelos, Micael Gomes Rodrigues, José Welington Tomas, André Bernard Pontes Lima e Richardson Nunes de Meneses – e o então superintendente da instituição, João Robério Pereira de Messias.

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