domingo, 24 de dezembro de 2017

Marinha argentina: ‘contato’ não é de submarino desaparecido

© Reprodução Partida do submarino ARA San Juan, que está desaparecido – 17/11/2017

A Marinha da Argentina confirmou neste domingo que o “contato” detectado no sábado durante as buscas pelo submarino ARA San Juan não passava de um tambor encontrado no fundo do mar.

As autoridades haviam detectado o sinal por meio de um de seus navios, porém ainda estavam investigando do que se tratava. Após a análise, concluíram que o objeto era um tambor metálico, que afundou a uma profundidade de 845 metros.

Ainda neste domingo, os navios e submersíveis que participam das buscas devem analisar outro vestígio, localizado a 814 metros de profundidade.

Nas últimas semanas, a Marinha já havia relatado alguns “contatos” detectados pelos sonares no fundo do mar, mas todos sem resultados. Um deles acabou por ser de um barco de pesca que afundou no oceano há vários anos.

O navio de pesquisa oceanográfica americano Atlantis continua suas buscas por destroços do San Juan. As autoridades, porém, não tem mais esperança de encontrar sobreviventes.

O ARA San Juan fez seu último contato na manhã do dia 15 quando ia de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, a Mar del Plata, cerca de 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Nessa mesma manhã, o capitão do submarino havia reportado uma avaria nas baterias da embarcação.

Um estudo da inteligência naval dos Estados Unidos publicado no início do mês concluiu que os 44 tripulantes do submarino morreram de forma instantânea após uma explosão. O especialista em engenharia acústica Bruce Rule analisou a “anomalia acústica” detectada no dia 15 de novembro pela Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares e determinou que a embarcação sofreu um colapso letal, que liberou uma energia similar a uma explosão de 5.700 quilos de TNT, a 380 metros de profundidade.

por Julia Braun
Este site não produz e não tem fins lucrativos sobre qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como mecanismo automático que "ecoa" notícias já existentes. Não nos responsabilizamos por qualquer texto aqui veiculado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário