segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Rio tem dois PMs mortos em 12 horas

Casos ocorreram na Zona Norte. Ao todo, 129 policiais militares foram assassinados no estado em 2017

Rio - A violência contra policiais militares assusta: em 12 horas, dois PMs foram assassinados no estado do Rio. O caso mais recente ocorreu na Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso, Zona Norte, por volta das 5h desta segunda-feira. O policial, identificado apenas como segundo sargento Eufrásio, foi atingido por quatro tiros, pelo menos um deles de fuzil, enquanto fazia uma blitz na via.

PM foi morto na Avenida dos Democráticos, em Bonsucesso - Google Maps

A vítima chegou a ser levada para o Hospital Geral de Bonsucesso, mas não resistiu e morreu. Eufrásio foi o 129º policial militar morto no estado em 2017. Por causa da morte do policial, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) realiza uma operação no Jacarezinho, comunidade que fica perto do local do crime, na manhã desta segunda, e muitos tiros são ouvidos na favela. A pistola e o fuzil do PM que tinham sido levados foram entregues na sede da UPP da favela. Já o Batalhão de Choque (BPChq) atua em Manguinhos (Mandela) e na Favela do Arará, em Benfica.

O carro dos bandidos, um Chevrolet Cobalt, foi abandonado entre as avenida dos Democráticos e Dom Hélder Câmara. O veículo tinha marcas de sangue e pelo menos oito disparos em sua lataria.

Até as 9h a Polícia Civil ainda não havia enviado uma equipe para a cena do crime nem paraa aonde o veículo dos bandidos foi encontrado, mesmo com a Cidade da Polícia a poucos metros do local.

Já no início da noite deste domingo, um PM lotado no Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi morto a tiros, no início da noite deste domingo, na Avenida Brasil, altura da Penha, Zona Norte do Rio.

Há duas versões para este caso. Em uma delas, Éder Gomes de Matos teria reagido a uma tentativa de assalto, na altura do Parque Proletário. No entanto, outras testemunhas contam que os criminosos atiraram no PM após verem que ele estava armado.

Até o momento, a corporação ainda não informou o motivo do crime. Éder chegou a ser socorrido por militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Parque Proletário, mas não resistiu aos ferimentos.

fonte
por Rafael Nascimento
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