terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Bolsonaro se queixa de perseguição

Pré-candidato a presidente, ele disse, em vídeo veiculado em suas redes sociais, que seu patrimônio já foi investigado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e que nada de irregular foi encontrado

São Paulo - Depois da revelação, feita pela Folha de S. Paulo, de que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) recebe auxílio-moradia mesmo sendo proprietário de um apartamento em Brasília, o parlamentar afirmou que "o Brasil vive a maior campanha de assassinato de reputação de sua história recente protagonizada pela grande mídia".

Pré-candidato a presidente, ele disse, em vídeo veiculado em suas redes sociais, que seu patrimônio já foi investigado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e que nada de irregular foi encontrado. "Não vão conseguir me colocar na vala comum desses que estão por aí", disse o parlamentar.

Segundo a reportagem da Folha, Bolsonaro recebe o auxílio-moradia desde 1995. O benefício continuou a ser desfrutado mesmo depois da aquisição de um aparamento na capital, em 1998. O valor atual é de R$ 3.083,43.

Em nota, o advogado do deputado, Gustavo Bebbiano, disse que Bolsonaro recebe o valor como "complementação financeira" e que "ocupa pequeno e modesto apartamento de dois quartos em Brasília, adquirido há alguns anos, o qual nem de longe corresponde ao padrão ostentado pelos seus pares".

Outra reportagem, essa publicada no domingo, também na Folha, mostrou que Bolsonaro e seus três filhos são donos de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões, muitos em pontos altamente valorizados do Rio de Janeiro, como Copacabana, Barra da Tijuca e Urca.

Segundo a reportagem, alguns desses imóveis foram registrados com preço de aquisição bem abaixo do valor de mercado.

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